A deputada finlandesa Päivi Räsänen, ex-ministra do Interior, está aguardando uma decisão da justiça após ser acusada de discurso de ódio por suas opiniões sobre casamento e sexualidade, expressas em um tweet e um panfleto. O caso foi analisado pelo Supremo Tribunal da Finlândia na última quinta-feira.
Räsänen, que foi interrogada por 13 horas sobre suas crenças, recusa-se a apagar seu tweet ou a se desculpar, o que levou à sua perseguição legal. Embora tenha sido inicialmente absolvida em tribunal, a Procuradoria Geral recorreu da decisão, levando o caso ao Supremo.
Após a audiência, a deputada declarou que este caso é significativo não apenas para ela, mas para toda a região. “Minha consciência está tranquila e minha fé é inabalável”, disse. Ela enfatizou a importância da liberdade de expressão e comentou sobre o impacto que o resultado do julgamento pode ter na sociedade.
O bispo Juhana Pohjola, que também é acusado, compartilhou preocupações sobre como uma possível condenação poderia estigmatizar a Igreja Luterana e todos os cristãos na Finlândia. Ele destacou o perigo que esse resultado traria para a liberdade religiosa.
Ambos têm o apoio da Aliança Internacional para a Defesa da Liberdade (ADF). O advogado de Räsänen expressou esperança de que eles sejam totalmente absolvidos, mas a definição deve sair apenas na primavera de 2026, e os resultados serão definitivos.
Se condenados, Räsänen e Pohjola podem enfrentar multas de até 10.000 euros e ter seus comentários censurados. A deputada ressaltou que a essência do julgamento gira em torno do direito de apresentar ensinamentos bíblicos e a liberdade de discordar da ideologia predominante.
Ao longo de sua batalha legal, Räsänen relata ter encontrado momentos de reflexão e alegria, com pessoas relatando mudanças pessoais em suas vidas espirituais por causa de sua luta. Ela afirmou que sente confiança na condução divina do processo e que continuará a sua jornada independentemente do resultado.
E você, o que pensa sobre esta questão de liberdade de expressão em relação a crenças religiosas? Compartilhe sua opinião conosco nos comentários.


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