A Polícia Civil de São Paulo está em ação, realizando nesta quinta-feira (6) a quarta fase da operação “Parece, mas não é”, focada na falsificação de bebidas alcoólicas. Até agora, três pessoas foram presas em flagrante, e a ação é parte dos esforços para combater os casos de intoxicação por metanol que surgiram recentemente no Estado.
Duas das prisões ocorreram em depósitos clandestinos nos bairros Ermelino Matarazzo e Vila Cruzeiro, na zona leste da capital. Os agentes também fecharam esses locais e apreenderam milhares de garrafas destinadas à falsificação de bebidas como gin, uísque e vodca. Em outra ocorrência, no interior paulista, um bar foi fechado após seu proprietário ser detido por vender bebidas com características alteradas.
Ao todo, 16 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos por várias cidades, incluindo Americana, Marília, e Sertãozinho, além de Londrina, no Paraná. A operação conta com o suporte da Guarda Civil Metropolitana e outras delegacias da região.
Balanço de casos de intoxicação
Segundo o Ministério da Saúde, até o dia 31 do mês passado, foram registradas 104 notificações de casos de intoxicação por metanol, com 59 casos confirmados. Esses números indicam que o problema se concentra principalmente em São Paulo, que tem 46 confirmações e 9 investigações em andamento.
Além de São Paulo, outros oito Estados também investigam casos suspeitos. O total de óbitos relacionados a essas intoxicações permanece em 15, sendo 9 em São Paulo, 3 no Paraná, e 3 em Pernambuco.
Essa operação evidencia a importância do combate ao comércio de bebidas adulteradas, que pode representar um grande risco à saúde da população. O que você acha sobre essa situação? Deixe seu comentário abaixo!


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