No último sábado, as Forças Armadas dos Estados Unidos mataram mais três pessoas acusadas de tráfico de drogas no litoral da Venezuela. Desde o início de setembro, o total de mortos chegou a 83, em uma série de ataques.”;
Essa foi a 21ª operação nas águas da América Central e do Sul, onde barcos supostamente carregados com drogas são alvos de ataques. A dúvida sobre a veracidade das acusações se mantém, já que o governo não apresenta provas públicas.
Entre as vítimas estava um pescador colombiano, cuja família clama por justiça e ameaça processar o governo. Enquanto isso, em Gaza, mesmo com a suspensão de hostilidades, Israel continua a realizar ataques.
Especialistas em direito internacional criticam estas ações, classificando-as como ilegais. As Forças Armadas dos EUA não têm permissão para atingir civis que não representam uma ameaça imediata.
O governo americano defende que os ataques são legais, respaldados pela autorização de Trump, alegando que os envolvidos são combatentes em um conflito formal contra os cartéis de drogas.
Por trás desses ataques está o desejo explícito de Trump de derrubar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. No seu primeiro mandato, embora tenha tentado, não obteve sucesso. Agora, com a nova campanha, Trump busca reafirmar o controle dos EUA na região.
Além de reafirmar a influência americana, Trump quer enviar mensagens à China, desestimulando a expansão de sua influência econômica nas Américas. Também há um claro incentivo à adoção de governos de direita na região, tomando como exemplo o atual governo argentino de Javier Milei, que está alinhado aos interesses norte-americanos.
Trump já possui um plano para a Venezuela, com Maria Corina Machado, uma líder da oposição, como potencial substituta de Maduro. O presidente venezuelano corre o risco de morte, caso não abdique do poder.
Espera-se que, em breve, haja disparos contra o território venezuelano, cuja riqueza petrolífera atrai a atenção dos EUA e da CIA, que já desenvolve estratégias para desestabilizar o regime de Maduro.
Hoje, Maduro se encontra isolado no cenário político, recebendo apenas protestos formais de seus pares contra intervenções estrangeiras. Enquanto isso, a rival política de Maduro já se prepara para assumir o cargo.
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