A partir de 1º de dezembro, as instituições financeiras que atuam no sistema Pix terão a responsabilidade de implementar mecanismos para monitorar em tempo real as movimentações suspeitas. Essa nova medida foi anunciada pelo Banco Central (BC) e tem como objetivo aumentar a segurança das transações instantâneas.

A resolução, assinada por Nilton José Schneider David, diretor de Política Monetária do BC, determina que as instituições financeiras devem identificar fraudes com base em padrões históricos e comportamentais. Assim que forem detectadas movimentações atípicas, as instituições deverão interromper imediatamente o processamento das transações em questão.

O Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), administrado pelo Banco Central, é a infraestrutura responsável pela liquidação de pagamentos entre diferentes instituições no Brasil. Iniciado em novembro de 2020, o sistema permite a realização de transações em tempo real, utilizando as Contas de Pagamentos Instantâneos (Contas PI) mantidas pelas instituições no BC.

Além de implementar o monitoramento, a nova medida também permite que as instituições realizem bloqueios e desbloqueios manuais das ordens de pagamento instantâneo diretamente de suas Contas PI. Elas poderão definir parâmetros como o saldo mínimo e os níveis de intensidade para as comunicações sobre movimentações atípicas.

Com essas novas regras, o Banco Central busca fortalecer a segurança do sistema Pix, que, apesar de seu crescimento e popularidade, enfrenta desafios relacionados a fraudes e crimes financeiros. As mudanças são um passo importante para garantir um ambiente mais seguro para todos os usuários.

O que você acha dessas novas medidas? Compartilhe sua opinião nos comentários. Sua interação é muito importante para nós!