A Justiça da Argentina decidiu pela apreensão de 20 propriedades da ex-presidente Cristina Kirchner. Essa medida foi tomada na última terça-feira, 18 de novembro, em decorrência de uma condenação por fraude em contratos de obras públicas.
O Ministério Público argentino informou que essa ação faz parte da maior operação contra a corrupção na história do país, que investiga desvios financeiros em gestões anteriores. Além de Kirchner, o processo envolve outros 87 réus e estima-se que cerca de R$ 3 bilhões tenham sido desviados dos cofres públicos ao longo dos anos.
Os bens apreendidos serão leiloados para ressarcir o erário. A promotoria alega que a corrupção sistêmica na administração pública da Argentina contribuiu para as crises econômicas enfrentadas pelo país nas últimas duas décadas.
Cristina Kirchner, que foi presidenta entre 2007 e 2015 e atuou como vice até o final de 2023, nega as acusações. A defesa da ex-mandatária argumenta que essa operação tem motivações políticas, com o objetivo de desestabilizar o peronismo e o kirchnerismo no governo do atual presidente, Javier Milei.
Esse desdobramento abre discussões importantes sobre a corrupção e sua repercussão na sociedade argentina. O que você pensa sobre essa situação? Dê sua opinião nos comentários!

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