O prefeito de Brejo Alegre, Rafael Alves dos Santos (PSD), e o vice, Wilson Marques Leopoldo (MDB), enfrentam um processo judicial que pode custar seus cargos. Ambos foram condenados em primeira instância pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) por abuso de poder político e econômico, e são acusados de transferirem fraudulentamente títulos de eleitores para a cidade.
A decisão, que também estabelece a inelegibilidade de Santos por oito anos, a partir de 2024, ocorreu em 6 de novembro. No entanto, em 19 de novembro, a dupla obteve um efeito suspensivo que permite que continuem exercendo seus mandatos.
Mandato cassado
Essa determinação veio após uma ação do Ministério Público Eleitoral, que revelou que eles teriam manipulado a transferência de títulos eleitorais de moradores de cidades vizinhas para Brejo Alegre. A intenção, segundo a Justiça, era obter vantagens ilícitas e comprometer a legitimidade do pleito. O juiz Rogério Cury identificou Santos como o principal beneficiário desse esquema, ainda ressaltando que a eleição de 2020 foi vencida por uma margem estreita.
Recentemente, o mesmo juiz deu um efeito suspensivo em caráter excepcional, aceitando as alegações da defesa de Rafael e Wilson.
O que disseram os acusados
- Rafael e Wilson afirmaram a presença de fundamentos legais que justificariam o efeito suspensivo: a probabilidade de sucesso nos embargos e o risco de danos irreparáveis.
- Eles argumentaram que a mudança na administração municipal poderia impactar diretamente as políticas públicas e serviços essenciais.
- A dupla enfatizou que o afastamento imediato poderia causar danos pessoais e institucionais, desestabilizando a vontade popular mostrada nas urnas.
O desenrolar desse caso é importante para os moradores de Brejo Alegre. Afinal, as decisões judiciais podem impactar diretamente a gestão da cidade. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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