O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionará na próxima semana o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda (IR). A declaração foi feita durante a abertura do Salão do Automóvel em São Paulo.

A nova regra vai entrar em vigor a partir de 1º de janeiro. Trabalhadores que recebem até R$ 5.000 por mês não precisarão mais pagar esse tributo federal.

Impacto na desigualdade social

Haddad ressaltou que a atualização da tabela do Imposto de Renda e a valorização do salário mínimo, após sete anos de congelamento, devem melhorar os indicadores sociais. Ele acredita que o Brasil terá seus melhores índices históricos na redução da desigualdade, saindo do ranking das dez nações mais desiguais do mundo.

Entenda o que muda

Essa alteração representa uma mudança significativa na tributação sobre a renda:

  • Como é hoje: a isenção atual cobre apenas quem recebe até dois salários mínimos, ou seja, até R$ 3.036.
  • Como ficará: com a nova sanção, o teto da isenção irá para R$ 5.000 mensais.

Faixa de desconto progressivo

Além da isenção total para rendimentos de até R$ 5.000, o projeto estabelecido pelo Congresso Nacional também prevê uma transição para quem recebe entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00. Haverá uma tributação reduzida e progressiva para essa faixa de salários. Assim, o novo cálculo permitirá um desconto maior no imposto devido, podendo resultar em uma economia anual de até R$ 4.067,57 para o contribuinte.

Essas mudanças têm o potencial de impactar a vida de muitos trabalhadores na região. O que você acha dessas novas medidas? Deixe sua opinião nos comentários!