Na manhã de sexta-feira (28), a Polícia Civil de São Paulo prendeu Bruno Rocha Campos, suspeito de assassinar sua ex-namorada e a mãe dela. O crime, que ocorreu em setembro na Cidade Tiradentes, Zona Leste da capital, levou Bruno a ficar foragido até ser encontrado em Campinas.

A operação que levou à sua prisão foi realizada pela 8ª Delegacia de Defesa da Mulher, que também está à frente das investigações. De acordo com as apurações, o crime foi premeditado. No dia do assassinato, Bruno ligou para a ex-companheira, Bruna Freitas Santos Nascimento, de 29 anos, pedindo que ela fosse buscar a filha do casal, uma bebê de apenas quatro meses. Ele ameaçou matar a criança se a mãe não se apresentasse.

Com medo pela vida da filha, Bruna pediu que sua mãe, Claudinéia de Freitas Santos, de 54 anos, a acompanhasse. Ao chegarem perto da casa do suspeito, as duas foram atacadas. Elas foram encontradas feridas a cerca de 50 metros do local, mas, infelizmente, não sobreviveram aos ferimentos.

Bruna faleceu durante o transporte para o hospital, enquanto Claudinéia morreu após ser internada. A criança, que estava com o pai no dia do crime, não viu as agressões e agora está sob a guarda da família materna.

Histórico de violência

As investigações revelaram que Bruno tinha um histórico de comportamento agressivo. Durante o relacionamento de um ano, ele já havia feito várias ameaças, incluindo tentativas de atropelar Bruna quando ela estava grávida. A polícia confirmou que ele possui antecedentes criminais, tendo cumprido pena por tentativa de homicídio em um caso anterior.

Na residência onde ocorreu o crime, os investigadores apreenderam uma carabina de pressão e a faca utilizada nos assassinatos. O caso foi registrado como duplo feminicídio, com agravantes como motivo fútil e meio cruel.

Esse triste evento ressalta a importância de se falar sobre violência doméstica e apoiar as vítimas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários.