Na noite do último domingo, 30 de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um pronunciamento em rede nacional. Nele, criticou os “privilégios” da elite brasileira e defendeu a taxação dos super-ricos, destacando a nova isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
Lula comentou que a isenção do IR funcionará como um “14º salário”, deixando claro que a compensação virá da tributação de quem possui uma renda superior a R$ 1 milhão por ano. “Estamos falando de 0,1% da população, que ganha 10, 20, até 100 vezes mais que 99% dos brasileiros. Eles contribuirão com 10% de imposto sobre a renda, ajudando famílias que trabalham e sustentam este país. Serão 140 mil super-ricos pagando um pouco mais para que milhões deixem de pagar”, explicou.
O presidente usou o discurso para reforçar que a elite acumulou privilégios ao longo de 500 anos. “Um dos mais vergonhosos é pagar menos Imposto de Renda que a classe média e os trabalhadores”, criticou.
“Quem mora em mansão, tem dinheiro no exterior, coleciona carros importados, jatinhos particulares e jet skis, paga 10 vezes menos que uma professora, um policial ou uma enfermeira”, acrescentou.
Lula confirmou que as novas regras fiscais entrarão em vigor em 1º de janeiro de 2026. “Se você ganha até R$ 5 mil por mês, dezembro será o último mês com desconto de Imposto de Renda no contracheque”, afirmou.
Injeção na economia
O presidente também destacou que a Receita Federal estimou que a isenção do IR beneficiará a economia em R$ 28 bilhões. “Esse dinheiro extra no bolso pode ser usado para viajar, comprar presentes de Natal, quitar dívidas ou até mesmo adquirir uma TV nova para a Copa do Mundo”, disse, enfatizando o impacto positivo no consumo e na movimentação econômica.
Os detalhes do pronunciamento foram antecipados pelo colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.
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