O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que não deve apresentar um novo nome para a vaga aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) caso Jorge Messias, atual Advogado-Geral da União, não seja aprovado pelo Senado. Lula tem ressaltado a aliados que não considera ter um “plano B” para essa indicação, que ocorreu após a aposentadoria de Luís Roberto Barroso.
O presidente também não pretende fazer especulações sobre possíveis alternativas para a Corte, caso Messias enfrente rejeição. Envolvido na articulação política, Lula tomou a frente das negociações diante da dificuldade de comunicação entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA). Desde a anúncio da indicação de Messias no dia 20 de novembro, Lula tem buscado dialogar diretamente com senadores para garantir apoio. A expectativa é que ele converse com Alcolumbre em breve.
“Minha relação com o Alcolumbre está boa. Ainda não conversamos, mas isso está sendo trabalhado. Tem muita gente no meio fazendo essa movimentação, vice-líderes, líderes de outros partidos. A conversa está andando”, disse Jaques Wagner.
Jorge Messias também solicitou uma reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que era visto como o candidato favorito para a vaga de Barroso, mas acabou sendo preterido por Lula. No entanto, acredita-se que esse encontro só deve acontecer quando a tensão entre o Planalto e o Senado se amenizar.
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