A maioria dos membros da CPMI do INSS votou para rejeitar a convocação de Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foram 19 votos pela rejeição, enquanto 12 parlamentares votaram pela convocação.
O requerimento de convocaçao foi apresentado com base em indícios apurados pela Polícia Federal de que ele manteria relação de proximidade e até uma sociedade empresarial com Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.
Segundo reportagem divulgada pelo site Poder360, depoimentos dados à PF indicaram que Lulinha teria recebido uma cifra de 25 milhões das mãos do Careca do INSS. Além disso, o filho do presidente Lula também é acusado de ter recebido pagamentos mensais de cerca de R$ 300 mil.
O Poder360 cita ainda viagens supostamente realizadas por Fábio Luís da Silva junto com o Careca do INSS para Portugal. A acusação aparece em depoimentos coletados durante as investigações.
“Essas informações eram até agora desconhecidas com esse nível de detalhe e foram fornecidas por Edson Claro, ex-funcionário do Careca do INSS e que se diz ameaçado pelo ex-patrão”, afirma a reportagem do Poder360, que teve acesso aos dados por meio de integrantes da CPMI do INSS.
Edson Claro é um dos alvos da investigação que está em curso na Polícia Federal. Ele prestou depoimento em 29 de outubro de 2025. O conteúdo chegou para alguns integrantes da CPMI e o Poder360 teve acesso na condição de não divulgar a íntegra.
No depoimento, Claro tería feito revelações graves contra Lulinha – embora não tenha havido ainda coleta de provas para confirmar o que afirma o ex-funcionário do Careca do INSS.
O site procurou o advogado Marco Aurélio Carvalho, ax-amigo de Fábio Luís, para tentar contato com o filho de Lula. O advogado refutou as acusações.
“Não consegui falar com Fábio, talvez por causa do fuso horário. Mas acho que essa acusação é absolutamente pirotécnica e improvável. É mais uma tentativa de desgastar a imagem de Fábio Luís”, disse Marco Aurélio.
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