A deputada federal Adriana Ventura (Novo-SP) criticou, nesta quinta-feira (4/12), durante a CPMI do INSS, a não convocação de Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela afirmou: “Estão blindando bandido”. Veja:
Ventura mostrou na comissão o print de uma reportagem do Metrópoles, na coluna de Andreza Matais, que cita o depoimento de uma testemunha sobre a tal mesada.
O suposto “mensal” de Lulinha foi narrado em depoimento à Polícia Federal, divulgado pelo Poder 360 e confirmado pela coluna. A Farra do INSS ganhou repercussão com uma série de reportagens do Metrópoles.
Farra do INSS
- A chamada “Farra do INSS” tornou-se pública em dezembro de 2023, após séries de reportagens do Metrópoles, que denunciaram o aumento drástico das arrecadações de associações com descontos indevidos aplicados a aposentados — chegando a R$ 2 bilhões em um ano.
- As entidades respondiam a milhares de processos por filiações fraudulentas.
- As revelações levaram à abertura de inquérito da Polícia Federal (PF) e abasteceram investigações da Controladoria-Geral da União (CGU).
- A Operação Sem Desconto, deflagrada em abril deste ano, resultou na demissão do então presidente do INSS e do ministro da Previdência, Carlos Lupi. No total, 38 reportagens do Metrópoles foram citadas pela PF na representação que originou a operação.
Convocações e rejeições desta quinta
A sessão da CPMI do INSS desta quinta-feira vai ouvir Américo Monte Júnior, presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB). A entidade está na mira por supostas irregularidades ligadas a descontos indevidos. A comissão também ouviria Silas da Costa Vaz, secretário da Conafer, mas o depoimento foi adiado, pois apresentou um atestado médico de dengue.
A comissão rejeitou a convocação do empresário Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, e dos CEOs dos bancos PicPay, C6, Crefisa e Santander. Também rejeitou a convocação do chefe da Zema Crédito, empresa da família do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo).
Nesta quinta, foram aprovadas as convocações do governador mineiro Romeu Zema e do dono do banco Master, Daniel Vorcaro. A comissão ainda aprovou a quebra dos sigilos bancários de Vorcaro.

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