O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, comentou, na noite de sexta-feira (5/12), o anúncio de Flávio Bolsonaro (PL-SP) como pré-candidato à presidência em 2026. Em publicação nas redes, ele afirmou que Lula vai derrotar o senador, assim como venceu Jair Bolsonaro em 2022.
“Lula derrotou Bolsonaro em 2022. Agora vamos derrotar o filho em 26. Só não vai desmaiar no debate, @FlavioBolsonaro”
O episódio do desmaio de Flávio ocorreu durante um debate na Band, quando o candidato, na época pelo PSC, passou mal ao responder a uma pergunta de um internauta. Ele foi amparado pela deputada Jandira Feghali (PCdoB), que logo se afastou para que a equipe médica o atendesse.
Na época, Jandira afirmou que interrompeu o atendimento após Jair Bolsonaro dizer que “comunista não tocaria no filho dele”. A assessoria de Flávio informou que a queda ocorreu por intoxicação alimentar.
Flávio na corrida pelo Planalto em 2026
Flávio Bolsonaro anunciou, nesta sexta, que foi oficialmente escolhido pelo pai para concorrer ao Palácio do Planalto, representando o bolsonarismo.
Em mensagem nas redes sociais, o senador disse ter recebido a indicação com “grande responsabilidade” e elogiou Jair Bolsonaro como “a maior liderança política e moral do Brasil”. Disse ainda que pretende dar continuidade ao “projeto de nação” iniciado pelo ex-presidente.
A escolha marca a primeira vez em que Jair Bolsonaro, hoje preso na carceragem da Polícia Federal em Brasília, declara publicamente a intenção de lançar um integrante da família ao Planalto.

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Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro
Fábio Vieira/Metropoles

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Flávio Bolsonaro
Tércio Teixeira/Metropoles — @tercioteixeira1

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Bolsonaro e Flávio
Reprodução/Redes sociais
Nas avaliações internas do PL, o ex-presidente entende que o filho pode fortalecer sua posição ao atuar como pré-candidato, com viagens pelo país e articulações com aliados.
Flávio conta ainda com o apoio de governadores alinhados ao bolsonarismo, como Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, e Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro. A expectativa é que o senador sirva como ponto de união da legenda e mantenha mobilizada a base política construída pelo pai nos últimos anos.
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