Neste sábado, 6 de dezembro de 2025, as Forças Armadas da Venezuela incorporaram 5.600 soldados às suas fileiras, em meio às manobras dos Estados Unidos no Caribe, que incluíram o envio do maior porta-aviões do mundo. O presidente Nicolás Maduro pediu reforço do alistamento e a mobilização do país contra o que chama de imperialismo.
Principais informações: 1) 5.600 soldados incorporados; 2) resposta às manobras militares americanas no Caribe; 3) recrutas descritos como combatentes revolucionários, socialistas e profundamente chavistas; 4) Maduro afirma que as Forças Armadas são a espinha dorsal da estabilidade, da paz, da segurança e do futuro; 5) dados oficiais indicam números relevantes de forças, polícia e milícia.
Durante a cerimônia realizada no Forte Tiuna, os oficiais destacaram que os novos recrutas são chamados de “combatentes revolucionários, socialistas e profundamente chavistas”, treinados no método tático de resistência revolucionária. Maduro reiterou que as Forças Armadas, ao lado do povo, formam a base da estabilidade do país.
No ato, o coronel Gabriel Alejandro Rendón Vílchez ressaltou que a Venezuela, com o povo, está “unida, preparada, treinada, moralizada” e não permitirá a invasão de um império. O general Javier José Marcano Tábata disse que, diante do envio de tropas dos EUA ao Caribe, cresce o apelo ao alistamento na Força Armada Nacional Bolivariana.
Washington acusa Maduro de chefiar o que chama de Cartel de los Soles. Desde agosto, as forças americanas afirmam ter eliminado 87 supostos narcotraficantes na região caribenha e no Pacífico oriental. Maduro nega as acusações e afirma que o envio militar busca impedir sua atuação para controlar as grandes reservas de petróleo venezuelano.
Segundo dados oficiais, as Forças Armadas da Venezuela somam cerca de 200 mil integrantes. Ao lado, há quase 200 mil policiais e cerca de oito milhões de reservistas da Milícia Nacional Bolivariana.
O ato ocorreu no Forte Tiuna, em Caracas, o maior complexo militar do país, onde autoridades reafirmaram o compromisso com a defesa diante de supostas agressões externas.
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