A semana passada trouxe um respiro na relação entre o advogado-geral da União, Jorge Messias, e o Senado. Especialistas apontam que, apesar da tensão gerada pela indicação de Messias ao Supremo Tribunal Federal, houve uma melhora na expectativa dos senadores, que esperavam a indicação do ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Seguindo a Folha de S.Paulo, a análise das lideranças mostra que Messias tem conquistado apoio, superando a resistência de algumas bancadas, como a do PL, que deve ceder cerca de 6 dos 15 votos a seu favor. Além disso, ele deve contar com ao menos 3 votos no PP, e uma sólida base de apoio no MDB e PSD.
Outro ponto a favor de Messias é sua fé evangélica, que pode ser vista de forma positiva por senadores desse grupo. Também é relevante o apoio que recebeu do presidente do Conselho Federal de Medicina, fator que pode ajudar a conquistar o voto dos conservadores.
O adiamento da sabatina para fevereiro poderá proporcionar uma margem de segurança para a sua aprovação.
No entanto, a escolha de Messias causou um impacto na relação do governo com Davi Alcolumbre, atual presidente do Senado, que esperava a indicação de Rodrigo Pacheco. Após alguns atritos, Lula sinalizou a aliados que deseja se reunir com Alcolumbre para tratar da relação entre eles. Recentemente, Alcolumbre fez um agradecimento público a Lula, sugerindo um caminho para uma trégua.
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