
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira (11/12) que desconhecia que o protocolo acionado para interromper a sessão determinava a retirada de jornalistas do plenário.
Segundo o comitê de imprensa da Casa, Motta explicou que, antes de acionar o Departamento de Polícia Legislativa (Depol), tentou convencer Glauber Braga a deixar a cadeira da Mesa Diretora e ir ao gabinete para discutir o impasse sobre uma eventual cassação. Diante da recusa, afirmou ter feito várias ligações ao primeiro-secretário, Carlos Veras (PT-PE), que acompanhava Glauber no plenário. Temendo a repetição de episódios semelhantes ao motim bolsonarista de agosto, Motta ordenou a remoção forçada do parlamentar.
O presidente da Câmara negou ter determinado o corte do sinal da TV Câmara. Disse que apenas autorizou a suspensão da sessão, o que interrompeu automaticamente a transmissão. A emissora, então, passou a exibir a reunião da Comissão de Saúde, conforme procedimento padrão.
Sobre a retirada de jornalistas, Motta afirmou que a recusa de Glauber em deixar a Mesa ativou um protocolo de segurança do Depol que prevê o esvaziamento total do plenário. Ele reiterou não saber que o procedimento impedisse a permanência da imprensa no local.
“Quando soube, solicitou ao Depol que a imprensa retornasse, mas isso não foi possível por não estar previsto no protocolo”, disse Motta. Ele afirma que vai estudar mudanças na norma para evitar novas restrições ao trabalho de jornalistas no plenário e na galeria, segundo nota divulgada pelo comitê de imprensa.
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