Polícia prende o 2º suspeito pelo roubo à Biblioteca Mário de Andrade

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A Polícia Civil de São Paulo prendeu temporariamente o segundo suspeito de envolvimento no roubo à Biblioteca Mário de Andrade, no centro da capital, enquanto as investigações continuam em busca do tercero suspeito. Outro envolvido já havia sido preso no dia 8 de dezembro.

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Espaço roubado na Biblbioteca Mário de Andrade

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Espaço roubado na Biblbioteca Mário de Andrade

Obras de Matisse na biblioteca Mário de Andrade antes do roubo

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Obras de Matisse na biblioteca Mário de Andrade antes do roubo

Divulgação/MAM

Polícia prende suspeito de envolvimento em roubo à Biblioteca Mário de Andrade

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Polícia prende suspeito de envolvimento em roubo à Biblioteca Mário de Andrade

Édson Lopes Jr/Secom

Biblioteca Mario de Andrade

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Biblioteca Mario de Andrade

Reprodução / Facebook

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), as investigações seguem em andamento com o objetivo de localizar e prender um terceiro suspeito, já identificado, e recuperar as obras roubadas.

A prisão desta quinta-feira foi realizada pela 1° Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco). A identidade do suspeito e o envolvimento dele no crime não foram divulgadas.

Roubo à biblioteca

Dois homens armados invadiram a Biblioteca Mário de Andrade e fugiram com 13 obras dos artistas Henri Matisse e Candido Portinari no dia 7 de dezembro.

O acervo pertencia à exposição Do Livro ao Museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade, realizada em parceria com o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM).

Henri Matisse foi um pintor francês do início do século 20, figura central do fauvismo, movimento marcado pelo uso ousado de cores vivas e pinceladas livres. Portinari é um dos maiores artistas do modernismo brasileiro.

Segundo a Polícia Militar, eles renderam os seguranças e fugiram em direção à estação Anhangabaú do Metrô. Não houve registro de feridos.

Um dia após o crime, as autoridades prenderam Felipe dos Santos Fernandes Quadra, de 31 anos. Ele segue a disposição da Justiça.

Em nota ao Metrópoles, a defesa do homem afirmou que as investigações apontaram que o acusado teve “atuação de menor importância, não havendo qualquer indício de que tenha atuado seja como idealizador, executor principal ou sequer beneficiário direto do suposto delito”.

A defesa acrescentou que Felipe “não representa qualquer perigo à sociedade, não possui histórico de condutas violentas e dessa forma, não pode ser tratado como alguém perigoso”. Por fim, diz o texto, ele “exerce atividade laboral lícita e regulamentada, com comprovado registro em carteira”.

Os advogados do acusado têm manifestado disposição em colaborar com as autoridades e disseram que, “respeitando o devido processo legal, restará comprovada a ausência de envolvimento relevante do investigado e a verdade dos fatos prevalecerá”.

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