Rubio nega que EUA vão impor acordo à Ucrânia em negociações em Miami

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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que os Estados Unidos não vão impor nenhum acordo à Ucrânia durante as negociações em Miami, onde europeus buscam um caminho para encerrar o conflito com a Rússia. Rubio ressaltou que a decisão sobre um acordo depende de Kiev e de seus parceiros ocidentais, e que Washington não pode obrigar nem a Ucrânia nem a Rússia a concordarem com termos.

Putin, por sua vez, disse que a ofensiva continua e que o fim do conflito depende de Kiev e de seus aliados ocidentais. O presidente russo afirmou que as forças de Moscou avançam ao longo da linha de frente e que devem ocorrer novos sucessos até o fim do ano, deixando claro que a iniciativa está do lado de Kiev e de seus parceiros.

Os diplomatas com a participação de Washington discutem um plano apresentado por Steve Witkoff e Jared Kushner, enviados de Trump, que previa garantias de segurança à Ucrânia, porém exigia que Kiev ceda parte de seu território. O principal negociador ucraniano, Rustem Umerov, informou em redes sociais que houve alinhamento com os EUA sobre os próximos passos e que o trabalho conjunto continuará com foco na segurança a longo prazo da Ucrânia.

Apesar do andamento das negociações, os ataques russos contra a Ucrânia não cessaram. Em Odessa, um ataque com míssil balístico ceifou sete vidas e deixou 15 feridos, com o alvo sendo infraestrutura portuária, segundo o governador local.

Na esfera europeia, a União Europeia decidiu não usar ativos russos congelados para financiar um empréstimo de 90 bilhões de euros à Ucrânia. Putin reagiu chamando esse uso de fundos congelados de “um assalto” e reiterou que, mesmo em meio à pressão, a responsabilidade pelas mortes não recai sobre Moscou, enquanto a guerra continua a depender das ações de Kiev e de seus aliados.

A reunião em Miami reúne representantes dos EUA e de países europeus para discutir próximos passos na busca por uma saída pacífica para o conflito. Acompanhe as atualizações para entender as prioridades de Kiev, Washington e seus parceiros na região. E você, qual é a sua leitura sobre as possibilidades de acordo e o papel das potências na busca por paz? Deixe seu comentário abaixo para continuarmos o debate.

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