EUA interceptam terceiro petroleiro próximo à costa da Venezuela em dez dias – Os Estados Unidos interceptaram neste domingo, 21 de dezembro de 2025, um navio petroleiro em águas internacionais próximas à costa venezuelana. A ação representa a terceira apreensão desse tipo em pouco mais de uma semana e a segunda neste fim de semana, dentro da estratégia de pressão máxima da administração de Donald Trump contra o governo de Nicolás Maduro.
A embarcação identificada como Bella 1, com bandeira panamenha, seguia rumo à Venezuela para carregamento quando foi abordada. A localização exata e o horário da apreensão não foram detalhados, e a Guarda Costeira dos EUA teria perseguido o petroleiro, segundo informações preliminares.
Fontes oficiais afirmaram que a ação está alinhada às sanções recentes impostas por Washington, que anunciou um bloqueio total a petroleiros sujeitos a sanções que entrem ou saiam de águas venezuelanas.
A ofensiva no mar do Caribe vem se intensificando: em 10 de dezembro houve a apreensão do petroleiro Skipper, e no sábado (20) ocorreu a apreensão do Centuries; neste domingo (21) foi a vez do Bella 1. A secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, confirmou o confisco nas redes sociais, afirmando que o país continuará combatendo o transporte ilícito de petróleo usado para financiar o chamado “narcoterrorismo” na região.
A Venezuela reagiu chamando as ações de “pirataria internacional”. Em comunicado, o presidente Nicolás Maduro condenou o que chamou de campanha de terrorismo psicológico e afirmou que o país enfrentará agressões de corsários que atacam petroleiros, prometendo resposta e aceleração da revolução, sem citar especificamente o incidente com o Bella 1.
Este episódio integra uma escalada de tensões entre a administração de Trump e o governo de Maduro, com os EUA ampliando o alcance de sanções para pressionar a economia venezuelana e pressionar por mudanças políticas na região.
O tamanho da ação e a repetição de interceptações mostram que a situação continua a se desenvolver no Caribe, sob a vigência de novas sanções e da retórica de ambos os lados. Queremos saber a sua opinião: você acredita que esse uso de sanções econômicas pode mudar o curso da crise venezuelana? Compartilhe nos comentários.

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