O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, no início de dezembro, a criação da federação Renovaçao Solidária, formada pelo Solidariedade e pelo Partido Renovação Democrática (PRD). O deputado estadual Marcinho Oliveira, atual presidente estadual do PRD na Bahia, solicitou a inclusão do PRD no bloco parlamentar formado por PL e Solidariedade na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). Em outubro, Marcinho já tinha comunicado à AL-BA sua migração do União Brasil para o PRD.
O ofício encaminhado para a presidência da Casa foi enviado na última sexta-feira (19). Na Bahia, a presidência da federação entre o PRD e o Solidariedade ficará a cargo dos presidentes estaduais de cada legenda, com um colegiado de quatro integrantes. Cada parlamentar indicará um dirigente para ocupar a liderança da federação.
A partir de 2021, o cenário político brasileiro passou a contar com as federações partidárias, formas de união entre legendas com afinidade programática. Nessas entidades, a união funciona como uma única agremiação por pelo menos quatro anos, com abrangência nacional.
Ao adotar essa estrutura, as federações funcionam como esteio para eventuais fusões ou incorporações entre os partidos integrantes. O mecanismo já passou a vigorar para as Eleições de 2022.
Com o registro da federação Renovaçao Solidária, quatro federações já foram aprovadas pelo TSE, reunindo nove legendas. São elas:
- Federação Brasil da Esperança (FE Brasil): PT, PCdoB e PV;
- Federação PSDB Cidadania: PSDB e Cidadania;
- Federação PSOL Rede: PSOL e Rede Sustentabilidade;
- Federação Renovaçao Solidária: Solidariedade e PRD.
O momento marca a consolidação de novas formas de atuação entre partidos, com impacto sobretudo para o mapa político da Bahia e para as estratégias futuras de fusões entre legendas.
Curioso para saber como as federações vão influenciar o cenário eleitoral? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe seus pontos de vista sobre esse novo modelo de atuação partidária no Brasil.

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