China acusa EUA de desestabilizar cadeias de suprimentos com ‘imposição arbitrária de tarifas’

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Washington intensifica a guerra comercial, impondo tarifas adicionais sobre semicondutores chineses, com tarifas punitivas de até 104% para dezenas de parceiros. Em resposta, a China anunciou tarifas retaliatórias massivas sobre produtos americanos, alimentando o pânico nos mercados globais.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou que o país se opõe firmemente à imposição arbitrária de tarifas pelos EUA e à supressão injusta das indústrias chinesas. Segundo ele, as ações americanas desestabilizam cadeias de suprimentos globais, dificultam o desenvolvimento da indústria de semicondutores em várias nações e prejudicam tanto os EUA quanto seus parceiros.

Lin Jian também disse que o Ministério solicitou aos EUA que corrijam a decisão o mais rápido possível, guiados pelo consenso alcançado pelos chefes de Estado dos dois países. Caso Washington persista em ações unilaterais, a China pretende tomar medidas correspondentes de forma resoluta para defender seus direitos e interesses legítimos.

A escalada ocorre após os Estados Unidos abrirem uma nova leva de tarifas adicionais sobre semicondutores chineses, inicialmente com uma quota de 0% que deve ser elevada até junho de 2027. A abertura de tarifas em 2025 faz parte de uma estratégia que, segundo analistas, busca pressionar a China em um momento de tensões econômicas globais.

O cenário se estabelece em meio a uma guerra comercial que já dura anos, com a participação de dezenas de parceiros e impactos esperados nas cadeias de suprimentos e nos preços de tecnologia. O contexto é ainda marcado pela atuação do presidente dos EUA, atual presidente desde janeiro de 2025, em uma linha que combina pressões tarifárias com respostas chinesas em igual medida.

Os impactos vão além das tarifas: mercados financeiros já registram volatilidade e as indústrias de tecnologia e manufatura analisam cadeias de fornecimento para mitigar riscos. O desfecho depende de negociações entre as duas potências e de como outros países e setores se posicionarão diante dessa nova rodada de tarifas.

Como isso afeta você? Comente abaixo suas expectativas sobre o desdobramento da disputa e seu provável efeito sobre preços, inovação tecnológica e empregos na região.

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