Trump ameaça invadir a Venezuela. Uma foto combinada, divulgada em 7 de agosto de 2025, mostra o presidente dos EUA em Grand Rapids, Michigan, em 5 de novembro de 2024, e Nicolás Maduro em Caracas, 31 de julho de 2024, oferecendo contexto para as tensões. Os EUA, sob ordens do atual presidente, intensificam um cerco militar à Venezuela, com Maduro alvo de acusações federais de tráfico de drogas. Em meio a esse cenário, Washington elevou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, medida que Caracas chamou de “patética” e “ridícula”. Maduro é acusado de chefiar um cartel narco-terrorista, aumentando a gravidade das acusações no cenário internacional.


O embaixador do Brasil na ONU, Sergio Danese, criticou nesta terça-feira (24) a ação militar dos Estados Unidos contra a Venezuela, afirmando que violam a Carta das Nações Unidas e devem cessar imediatamente, em favor da utilização de instrumentos políticos e jurídicos amplamente disponíveis. Ele destacou que o presidente Lula já manifestou a intenção de intermediar um acordo entre EUA e Venezuela e apoia qualquer esforço do secretário-geral da ONU nesse sentido.
Danese disse ainda que a América do Sul quer manter a região como espaço de paz, “respeitando o direito internacional e com boas relações entre vizinhos”. Para ele, evitar uma guerra não é apenas interesse da América Latina, mas do mundo inteiro, pois um conflito regional poderia ter repercussões globais.
Segundo o embaixador, os EUA tentam isolar Maduro e pressioná-lo a sair do poder, em um contexto em que Trump tem feito declarações de invasão. Caracas reagiu, chamando a recompensa de “patética” e “ridícula” e reiterando o cuidado com as tensões na região.
A posição de Lula é a de buscar diálogo, com apoio da ONU para facilitar um acordo entre as partes e evitar que o conflito se agrave. A situação na região já preocupa o mundo, que teme repercussões globais.
Este é um momento decisivo para entender o papel da diplomacia na contenção de crises. Compartilhe sua opinião nos comentários: como você vê o caminho para a paz na região e qual deveria ser o papel da comunidade internacional nesse tema?

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