Resumo SEO: prata atinge recorde histórico acima de US$75 por onça e ouro também opera em alta, impulsionados por busca por segurança e condições macroeconômicas e geopolíticas.
Em meio à valorização dos metais preciosos, a prata voltou a alcançar recorde histórico, superando a casa de US$ 75 por onça pela primeira vez. A cotação apontava para esse patamar, com ganhos próximos de 3,5% pela manhã; por volta das 10h50 (horário de Brasília), a prata operava em US$ 74,21 por onça, alta de 3,53% (cerca de US$ 410,70).
Além da prata, o ouro também subia, renovando seus recordes históricos. Por volta das 10h50, o metal ganhava mais de 1%, cotado a US$ 4.552 por onça-troy (aproximadamente R$ 25,1 mil).
Segundo o portal Metrópoles, o ouro caminha para encerrar 2025 com a maior valorização em quase 50 anos, desde 1979. No acumulado de 2025, os contratos futuros do ouro negociados em Nova York avançam mais de 70%.
Analistas apontam que a alta se deve principalmente à busca por ativos mais seguros em meio a incertezas fiscais nos EUA e a um mercado de ações aquecido. A geopolítica turbulenta — guerra Rússia-Ucrânia, tensões EUA-Venezuela e conflitos no Oriente Médio — favorece o apelo de ativos de proteção, como ouro e prata.
Além disso, o movimento de desvalorização de moedas e o papel de bitcoin e criptomoedas em parte alimentam a demanda por ativos sem rendimento, como ouro e prata, em um momento de busca por proteção de capital.
Outro impulso foi o início do ciclo de cortes de juros pelo Federal Reserve. O Fomc reduziu a taxa em 0,25 ponto percentual pela terceira vez consecutiva, levando o nível para entre 3,5% e 3,75% ao ano. Em tempos de juros baixos, o ouro tende a se sair melhor, por não gerar renda.
A trajetória de preço da prata e do ouro vem subindo ao longo de 2025: o ouro era negociado próximo de US$ 2,6 mil por onça no começo do ano e atingiu, no dia 24/12, a casa de US$ 4,5 mil por onça-troy. Bancos, como o JPMorgan, projetam que a cotação do ouro pode superar US$ 5 mil por onça-troy em 2026, enquanto a valorização deste ano, de quase 71%, supera o desempenho do S&P 500, que avançou cerca de 18%.
E você, como interpreta esse movimento nos metais preciosos? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe da discussão sobre o futuro da prata e do ouro.
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