Carla Zambelli, ex-deputada federal pelo PL de São Paulo, foi transferida de cela após relatar agressões ocorridas dentro de uma penitenciária em Roma, capital da Itália. A defesa afirma que a parlamentar foi atacada por outras detentas em pelo menos três ocasiões distintas, antes de setembro.
Segundo o advogado Fábio Pagnozzi, Zambelli informou à administração do presídio sobre as agressões, mas não houve providências imediatas. A justificativa apresentada foi a alta rotatividade de presas no local.
Conforme apurado pelo Metrópoles, diante do risco à integridade física, os advogados solicitaram a mudança de custódia. O pedido foi atendido, e a ex-deputada deixou a cela do andar térreo para ocupar um pavimento superior da penitenciária.
Zambelli permanece na Itália após deixar o Brasil para não cumprir pena decorrente de condenação imposta pelo STF no processo envolvendo o CNJ. No dia 14 de dezembro, ela comunicou oficialmente à Secretaria-Geral da Mesa da Câmara a renúncia ao mandato. Com a formalização, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou a convocação do suplente Adilson Barroso (PL-SP), que deverá assumir conforme o regimento interno e a legislação eleitoral.
Essa atualização coloca em foco a posição da cidade de Roma no contexto de uma disputa entre Brasil, justiça e política, com desdobramentos sobre a atuação do Legislativo e a composição da Câmara. O que você acha desse episódio? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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