No Distrito Federal, um detento cego de um olho e com deficiência intelectual desapareceu no sábado, 27 de dezembro, após a revogação de sua prisão e a liberação do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA).
A defesa afirma que não foi informada sobre a soltura. A advogada Polyana Peixoto da Cruz disse que, em ocasiões anteriores, a comunicação ocorria por e-mail, mas desta vez não houve notificação.
“Pode ser por ele ter sido liberado no fim de semana, mas, mesmo assim, por se tratar de um caso específico e delicado, a defesa ou os familiares deveriam ter sido informados de alguma forma”, declarou a advogada. O desaparecimento preocupa pela possibilidade de vulnerabilidade.
O caso foi registrado na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A corporação deve apurar as circunstâncias do sumiço.
Imagens: imagens divulgadas mostram o detento, incluindo cartaz de desaparecido e retrato dele. Qualquer informação pode ser repassada aos familiares pelo telefone informado ou ao disque-denúncia da PCDF, no 197.
A coluna Na Mira entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), responsável pelo Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico (Cime), mas não obteve resposta até o fechamento desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações.
Caso tenha qualquer pista sobre o paradeiro de Ernesto Floriano Damasceno, entre em contato com a família pelos números divulgados ou com a PCDF pelo 197. A Seape permanece aberta a manifestações para esclarecer as circunstâncias da liberação e do sumiço.
Se você tem informações, opiniões ou perguntas sobre o caso, deixe seu comentário abaixo para ajudar a ampliar o entendimento público sobre este desdobramento. Sua participação pode contribuir para esclarecer a investigação.




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