O Réveillon deve impulsionar o mercado de aluguel por temporada em Salvador. Um levantamento da Seazone, gestora especializada, aponta que a taxa média de ocupação entre 31 de dezembro e 4 de janeiro de 2026 deve chegar a 85,28%, com demanda crescendo em áreas centrais e residenciais, além do eixo turístico tradicional.
Bairros como Armação, Caminho das Árvores e Pituba destacam-se como opções com alto potencial para o short stay, reunindo localização estratégica, boa mobilidade urbana e ampla oferta de serviços.
Dados do Observatório do Turismo da Secult mostram que o aluguel por temporada vem ganhando espaço entre os visitantes. Em 2023, 3,7% dos turistas optaram por essa modalidade; em 2024, o percentual subiu para 4,9%, chegando ao mesmo patamar da casa própria.
Para o mercado imobiliário, os números reforçam uma tendência já observada por incorporadoras: investir em empreendimentos desenvolvidos especificamente para o aluguel por temporada. Segundo Daniel Sande, CEO de Incorporação da André Guimarães, há uma demanda crescente por hospedagens bem localizadas, com fácil acesso aos principais eventos, mobilidade urbana e serviços, o que faz com que as regiões centrais ganhem protagonismo e fortaleçam a estratégia de empreendimentos versáteis.
“Empreendimentos preparados para o short stay, como a linha Art Studio, ampliam as opções de hospedagem, contribuem para a descentralização do turismo e oferecem retorno ao investidor”, conclui Sande.
Se você acompanha o mercado imobiliário e o turismo na cidade, compartilhe suas experiências e opiniões nos comentários abaixo. Como você vê o papel dos bairros centrais no futuro do aluguel por temporada em Salvador?

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