PRADO – Por volta das 09:00 da manhã, deste sábado (29), pessoas que passavam pela fazenda de Paulo Monte (local muito conhecido onde, tradicionalmente, acontecem torneios de MotoCross), localizaram o corpo do pescador José Mário de Jesus Filho (47 anos), boiando nas águas do Rio Jucuruçu, em avançado estado de decomposição.
O pescador morava sozinho, nas imediações da região conhecida como Pontinha, numa residência às margens do próprio rio, onde acabou sendo localizado. Segundo familiares, José Mário foi visto pela última vez no final da tarde da última terça-feira (25). Depois disto, inúmeras informações davam conta de um corpo boiando nas águas do Jucuruçu. Essa notícia chegou às rádios de Itamaraju, que tiveram papel importante para avisar familiares, acerca do ocorrido. Desde então, parentes e amigos estiveram empenhados no trabalho de navegação pelo leito do rio, realizando buscas aos restos mortais do ente desaparecido.
Ao longo desta semana, diversos boatos notificando a localização do pescador mobilizaram as autoridades policiais da cidade de Prado sem, contudo, que a informação fosse confirmada.
Informações, ainda não confirmadas pelas autoridades policiais, dão conta de que, no dia em que desapareceu, o pescador trazia consigo quantia superior a dois mil reais, sendo esta uma das principais possibilidades da morte que, ainda não teve a causa atestada. Por conta disto, o auxiliar de necropsia, Anderson Barbosa, recolheu o corpo para que seja autopsiado no Instituto Médico Legal de Itamaraju.
Em entrevista ao PrimeiroJornal, familiares afirmaram desconhecer qualquer desentendimento ou desafeto não sendo, um primeiro indício, a possibilidade de execução, considerando que a personalidade da vítima era de uma pessoa pacata e ordeira. Acreditam na possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).
José Mário mantinha endereço oficial na cidade de Itamaraju, bem como seus principais laços familiares.
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