O pequeno IGOR DO SANTOS (12 anos), no início da noite do sábado (19), foi vítima de um bárbaro crime de homicídio. Na manhã do domingo (20) o corpo foi localizado enterrado no quintal de uma residência no bairro São Brás �?? região da periferia de Prado.
Depois deste trágico episódio, RITA DOS SANTOS – mãe da vítima -, movida pelo sentimento de indignação e desespero, tem procurado as autoridades policiais e judiciárias pedindo que a justiça se manifeste em relação ao autor do crime.
O menor V.B.C (13 anos) que se encontra em liberdade, sob a guarda de RITA BRA�?NA (sua mãe), confessou na segunda-feira (21) a autoria e os detalhes do crime que, segundo ele, teria ocorrido por conta do empréstimo de Dvd´s.
O crime despertou uma comoção popular que o tornou um assuntou na imprensa dos quatro cantos do país.
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A mãe da vítima contou que seu filho conheceu o seu assassino quando moraram na mesma rua. Narrou os fatos que sucederam desde que tomou conhecimento da perda de seu filho.
{xtypo_quote} Este menino estava de cabelo amarelo no dia do crime. No dia seguinte, na segunda-feira, apareceu de cabelo cortado. Na delegacia, a mãe dele disse que estava na igreja, contrário às informações de que estava num bar. Desde a tragédia, estou vivendo sob efeito de remédios. Fui pedir ajuda ao Conselho Tutelar para me ajudar nas providências, porque não consigo aceitar que ele [o assassino] permaneça impune. Ao invés de me apoiar, o Conselho foi na delegacia representar queixa contra mim, afirmou.{/xtypo_quote}
Inconformada, D. Zilda advertiu ao que pode acontecer no futuro, se a justiça não alcançar a ação criminal realizada pelo menor V.B.C., quando matou e agiu de forma premeditada na ocultação do cadáver.
{xtypo_quote}Perdi meu filho e este menino não deveria está solto. O que ele fez com meu filho, poderá fazer com o filho de outro. Meu filho era um menino trabalhador, estudante e querido, diferente daquele que tirou parte de mim. Sei que a mãe dele está sofrendo, mas o filho dela está ao seu lado, enquanto o meu está enterrado. Peço ao promotor, à delegada para atuar neste caso. Estou pedindo justiça para uma criança de 12 anos, brutalmente assassinada, clamou.{/xtypo_quote}
Segundo informações, a mãe da vítima chegou bastante alterada no Conselho Tutelar de Prado, desacatando os funcionários. Assim se fundamentou a queixa representada contra ela.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), trata do assunto em questão no Art. 174: Comparecendo qualquer dos pais ou responsável, o adolescente será prontamente liberado pela autoridade policial, sob termo de compromisso e responsabilidade de sua apresentação ao representante do Ministério Público, no mesmo dia ou, sendo impossível, no primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela gravidade do ato infracional e sua repercussão social, deva o adolescente permanecer sob internação para garantia de sua segurança pessoal ou manutenção da ordem pública.
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