Como se seguisse para uma guerra, o pelotão de frente dos assentados no município pradense saiu às ruas da cidade. Em marcha, a tropa de elite dos trabalhadores do Movimento dos Sem Terra (MST) iniciou a caminhada no bairro São Brás, passando pelo São Sebastião e Luis Eduardo, até chegar ao centro da cidade do Prado.
No grito de ordem estavam explicações sobre os motivos que os mantém ocupando a Prefeitura Municipal, desde a última terça-feira (10). Os militantes elaboraram uma pauta de reivindicações que serão encaminhadas ao Prefeito João Alberto Viana Amaral, o �??Jonga�?? (PCdoB). Nas exigências estão reformas de escolas, regularização do transporte escolar e do atendimento de médicos e enfermeiros, em assentamentos e acampamentos instalados no município.
Entre as lideranças, Evanildo Costa, Welton Pires e Lucinéia Durãns �?? a ‘Liu’, ameaçaram permanecer ocupando o órgão público, enquanto as reivindicações dos assentados não forem atendidas pelo administrador do município.
Outra ameaça é que, caso não sejam atendidos pelo prefeito até esta sexta-feira (13), o movimento vai invadir a fazenda que é propriedade da família de Jonga Amaral, localizada na região do Tombador, próximo ao município de Itamaraju. A ocupação já tem data marcada: o próximo sábado (14), como forma de pressionar o executivo municipal.
Os militantes do MST parecem ter consciência de que o ato de ocupação da Prefeitura do Prado é um ato que causa grande repercussão na sociedade, principalmente no período de verão, quando a população consegue tirar seu sustento para o resto do ano. Apesar disso e do fato de que possa causar sentimentos diversos – especialmente entre os milhares de turistas que procuram as belezas naturais, a culinária e a hospedagem no município – consideram necessária a reivindicação de melhorias.
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