Trabalhadores rurais ligados aos MST, ocuparam na madrugada do último sábado 31/03, uma fazenda da Suzano Papel de Celulose localizada no município de Mucuri, onde foram acampadas 150 famílias estão acampadas. A propriedade rural, segundo a coordenação do sem terra, tem 1.200 hectares. �??A fazenda não cumpre com a função social, é degradante ao meio ambiente e faz parte de um processo de empobrecimento do solo e do povo de Mucuri e da Região�?�, afirma o MST em nota. Esta é a segunda fazenda da Suzano ocupada na região, sendo que a primeira foi realizada em 1º de março deste ano, por mais de mil mulheres.
�??Está é a nossa primeira ocupação, de um total de 50 que devemos realizar em toda a Bahia durante o Abril Vermelho. A ocupação destes latifúndios tem como objetivo cobrar do Governo Federal maior agilidade nos financiamentos e desapropriações para a Reforma Agrária. A direção do MST considera que o Governo Federal vem sendo irresponsável com a Reforma Agrária�?�, completa nota da coordenação regional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), sediada no município de Itamaraju.
Também em nota enviada ao Teixeira News pelo setor de comunicação da Suzano, a empresa rebate as acusações de improdutividade da propriedade rural ocupada e relata que as medidas judiciais visando a reintegração de posse já estariam sendo adotadas. �??A Suzano Papel e Celulose, lamenta a invasão, neste sábado, por integrantes do MST, de mais uma área de sua propriedade (gleba 131) localizada no extremo sul da Bahia, paralela à estrada entre Mucuri e o trevo da BR 101, e reforça tratar-se de ação totalmente ilegal e que irá tomar todas as providências cabíveis para sua reintegração�?�, diz.
�??A ilegalidade de mais esta invasão fica demonstrada por fatos como: (i) a documentação está 100% regularizada, em que se identifica a propriedade desde 2002; (ii) a área é totalmente produtiva e vem cumprindo corretamente seu papel social; (iii) pela atitude dos invasores de, sempre, destruir florestas plantadas que, neste caso, têm cerca de três anos. Contatos com autoridades já foram efetuados e a expectativa é que a reintegração de posse ocorra o mais breve possível�?�, finaliza a nota da Suzano
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