Em assembleia realizada no final da manhã desta quarta-feira (11/03), os professores da rede estadual da Bahia decidiram entrar em greve por tempo indeterminado para forçar o governo a conceder um reajuste salarial de 22,22% e garantir a implantação do piso salarial da categoria, que é de R$ 1.451. Após a decretação da greve, que pode afetar cerca de 1,5 milhão de alunos nos 417 municípios da Bahia, os professores fizeram uma manifestação no centro de Salvador.
Segundo sindicatos, 13 Estados ainda não pagam o piso salarial para professores.
Em nota, a Secretaria da Educação informou �??que todos os professores da rede estadual de ensino receberão o piso nacional estabelecido em lei. Segundo a secretaria, �??o projeto de lei que garante o pagamento do piso para 5.210 professores de nível médio (carreira em extinção), que ficaram com os salários abaixo do novo patamar nacional, será enviado nesta quarta-feira à Assembleia Legislativa�?�. A nota informa, ainda, que as secretarias da Administração e Educação �??asseguram que o cumprimento do piso nacional na Bahia é um compromisso do governo.�?�
A vice-coordenadora da APLB (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Bahia), Marilene Betros, afirmou que os professores negociam o pagamento do piso nacional com o governo �??há muito tempo�?�. �??O governador [Jaques Wagner] alega que não tem dinheiro, mas faz propaganda todos os dias dizendo que a educação da Bahia melhorou, o que não corresponde à realidade.�?�
Segundo a APLB, todos os 45 mil professores da rede estadual aderiram à greve. �??Nossa greve é mais do que justa, porque o governo não cumpriu a promessa de reajustar os nossos salários�?�, disse Rui Oliveira, presidente da APLB.
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