O assunto foi transmitido pela afiliada da TV Globo em Minas Gerais, dando conta de que coordenador de um grupo artístico de Belo Horizonte foi preso na cidade de Prado, no sul da Bahia, no último dia 11 de julho. Ele é acusado de abusar sexualmente de duas crianças, de 11 e 12 anos, respectivamente.
Os crimes teriam sido praticados em Cumuruxatiba, distrito de Prado, durante o mês fevereiro deste ano, segundo denúncias apresentadas pelo representante do Ministério Público no município, Dr. Justiça Wallace Carvalho.
O promotor de justiça afirma que o coordenador fazia apresentações no vilarejo de pescadores há vários anos, vindo ele se apresentar e se aproximar das famílias daquela localidade, durante as férias de final de ano e de julho. “A polícia aguarda o depoimento de uma possível terceira vítima, que mora em Goiás”, afirmou.
De acordo com o promotor, os pais das crianças desconfiaram dos abusos quando as meninas passaram a não querer ficar sozinhas em casa. A promotoria afirma que as crianças chegaram a confirmar a violência aos pais e passam por tratamento psicológico.
O suspeito foi preso por ordem judicial expedido pela justiça criminal e deve responder por crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode chegar a quinze anos de prisão. O coordenador está detido na carceragem da delegacia de Polícia Civil da cidade de Prado.
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Segundo um agente da unidade, os dois casos de abuso foram cometidos dentro das casas de moradores do distrito, que o hospedavam. Em um dos casos, segundo a investigação, ele teria entrado no quarto da filha dos moradores e “acariciado” a garota de 11 anos.
A delegada titular da Polícia Civil do Prado, Dra. Rosângela Santos, afirmou que a denúncia chegou à delegacia, no último mês de abril, e passou a ser investigada, inclusive seguindo todos os ritmos determinados na lei. Formada a convicção de que ele tenha realmente praticado o crime, quando retornou ao distrito, neste mês julho, acabou preso.
O G1 entrou em contato com o grupo, que realiza apresentações de circo em teatros e espaços urbanos, e um dos membros, que atendeu a ligação, não quis falar sobre o assunto.
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