Na noite desta sexta-feira (01), funcionários municipais do Prado, que ingressaram no serviço público por meio do concurso realizado em 2010, voltaram a se reunir para discutir o ato da Prefeita do Prado, Mayra Brito (PP), que, por meio da Portaria N.º 03/2013, determinou a investigação de supostas fraudes no concurso e a suspensão do processo de homologação, que se encontra no Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia. O concurso público 2010 foi realizado durante a gestão do ex-prefeito Jonga Amaral (PCdoB), derrotado nas eleições municipais de 2012.
O representante dos concursados, Jarbas Vieira, cobrou da atual gestão a apresentação das provas que sustentam as suspeitas de fraudes. Em assembleia, os funcionários municipais concursados, que correm o risco de perder o emprego, elegeram dois representantes para solicitar que sejam incluídos na comissão que investiga as denuncias de fraude. O requerimento será apresentado à Prefeita do Prado, Mayra Brito, na próxima segunda-feira (04) e fará parte do processo judicial para defender os interesses dos funcionários, que organizaram diversas frentes e várias ações para demonstrar a indignação com o ato da tentativa de cancelamento do concurso.
Advogados, cedidos pela Central �?nica dos Trabalhadores (CUT) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Serviço Público no Extremo Sul da Bahia (SINTRAPESB), reuniram os documentos, dos quase 280 funcionários públicos municipais, para impetrar com mandato de segurança impeditivo de quaisquer ações da atual administração, à exemplo da suspensão dos pagamentos, dentre outras iniciativas que podem considerar possíveis, que venham a prejudicar estes funcionários.
As vereadoras, Bruna Giorno (PCdoB/Prado) e Erlita Conceição Freitas (PT/Teixeira de Freitas), representando o apoio do Prefeito João Bosco, de Teixeira de Freitas, além do ex-vice-prefeito do Prado, Irailton Gonçalves, participaram do encontro e ofereceram apoio ao grupo de funcionários.
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