Uma paciente do Hospital Geral do Prado faleceu na noite da última quarta-feira, dia 03. A família denunciou ter havido negligência médica no atendimento. Também destacou que os primeiros sinais da doença surgiram uma semana antes. Segundo o médico plantonista, a jovem morreu de complicação respiratória e cardíaca, mesmo depois de manobras para reverter o quadro clínico.
No laudo de procedimentos, o médico registrou que Fabiana Gomes Martins, de 30 anos, chegou às 16h55min, com queixas de dores musculares e tosse seca. Durante consulta, ela negou outros sintomas, bem como ele verificou que a temperatura corporal permanecia estável.
De acordo com o médico, �??o procedimento adotado foi manter a paciente em observação e que, o quadro clínico, não se enquadrava nos protocolos de internação ou transferência para outra unidade hospitalar�?�, argumentou.
“Por volta das 20h30min, porém, a jovem apresentou o quadro clínico de dispneia (falta de ar e grande dificuldade para respirar). O sintoma demonstrou que o problema poderia ser pulmonar ou cardíaco”, acrescentou.
Segundo a diretora do Hospital Geral do Prado, Rafaela Bonadimann, �??a equipe médica realizou todas as manobras para manter a vida, usando de nebulização, oxigênio e medicamentos injetáveis, sem sucesso�?�.
Destacou que a unidade médica está passando por várias mudanças, além de negar a falta de médico. �??Não faltam médicos ou medicamentos. O hospital atende, cerca de 60 pacientes, todos os dias, apenas pelo Sistema �?nico de Saúde (SUS), oferecendo médico em regime de plantão 24 horas, além contar com especialistas nas áreas de cirurgias, ginecologia, obstetrícia, neurologia e pediatria�?�, argumentou.
A mãe da vitima, Dona Maria de Lurdes da Silva, de 60 anos, que mora em Juerana, na zona rural do município do Prado, confirmou �??que a filha sentia forte dores no corpo e na cabeça, quando chegou ao hospital�?�.
Os parentes não se conformam pela perda familiar. A direção do hospital disse que “respeita a dor da família, mas a equipe médica fez tudo o que era possível para manter a vida”.
Nesta sexta-feira, dia 03, o Hospital Geral de Prado mantinha três pacientes em internação. Dois morreram. Um deles era um jovem, vítima de disparo de arma de fogo, em Guarani, que estava com o pulmão perfurado e um projétil alojado na coluna cervical. Seu quadro clínico era de coma irreversível. Morreu de falência múltiplas dos órgãos. Já o outro paciente era uma senhora, vítima de Acidente Vascular Cerebral (AVC), comumente conhecido como �??derrame�??. Ela morreu, no final da manhã, em virtude das complicações da doença.
Segundo o médico, Dr. Cristiano Moreau, já foi encaminhado à gestão municipal, da Prefeita Mayra Brito, o pedido de instalação de um leito semi-intensivo, para atender os casos de maior gravidade, que podem contribuir para atendimentos, que resultam em morte.
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