Muito se falou toda esta última semana sobre a denúncia de fechamento do aeroporto e da retirada de faixas, durante a visita de Geddel Vieira Lima, à cidade de Prado. Por meio da assessoria de comunicação da Prefeitura do Prado, Mayra Brito, manifestou repúdio às informações veiculadas na imprensa.
O assunto foi rebatido por quem havia publicado a denúncia, refutando como estratégia da administração do município do Prado, a desqualificação do conteúdo divulgado e daqueles que o produziram.
No meio da discussão ficou a opinião pública. No caminho de encontrar a verdade, alguns fatos devem ser considerados. Na manhã deste sábado, dia 26, uma faixa ainda estava suspensa próximo ao local onde aconteceu, uma semana atrás, a reunião de Geddel Vieira Lima e de seu irmão, o deputado, Lúcio Vieira Lima, lideranças e autoridades políticas, além de outros convidados. Esta faixa foi a única vista desde o dia da realização do encontro.
Segundo a assessoria de comunicação responsável pela cobertura da visita dos políticos, vários veículos de comunicação, incluindo sites e rádios da região do extremo sul da Bahia estavam presentes. De fato, vários noticiaram o evento.
Pelo princípio da ética e da transparência não é possível duvidar ou desqualificar as alegações, fundamentado no princípio de que cabe a qualquer um direito requerido. Porém, pelo princípio do contraditório e da ampla defesa, a legislação brasileira, não permite declarar como verdade qualquer denúncia, sem ela estar acompanhada de provas.
Neste cenário chama atenção a presença de vários profissionais da imprensa, acompanhando a visita dos políticos e, uma semana depois, nenhum material (foto, áudio ou vídeo) ter sido divulgado, de forma a fundamentar a denúncia que, sem os requisitos legais, é desqualificada, conforme previsão no Código de Processos.
Nos dias em que a produção de deste tipo de prova é possível até por meio de celular, o mínimo que se poderia esperar de profissionais equipados �?? com os equipamentos mais modernos – era prova do que realmente ocorreu e não apenas declarações políticas.
Aos leitores ficam as perguntas recorrentes à verdade. O que se espera é a apresentação de fotos ou gravações em áudio e em vídeo. Sendo fato, a pergunta é porque ainda não foram trazidas a público? Por que não foram divulgadas as fotos da colocação das faixas? Por que não se mostrou fotos das faixas colocadas nas ruas? Por que não se mostrou fotos do aeroporto fechado? Por que não registrou o responsável pela interdição?
Fatos como este são um prato cheio para a imprensa. São perguntas que ainda podem ser respondidas e resolver de vez a questão envolvendo, o que poderia ser um abuso de poder, se comprovado.
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