O caso de embargo nas operações do Resort La Isla, instalado no município do Prado, despertou atenção do setor turístico de todo o estado e na alçada do Ministério do Turismo. No evento, onde estavam o Governador da Bahia, Jaques Wagner; o Secretário de Turismo do estado da Bahia, Domingos Leonelli; e vários deputados estaduais e federais, o assunto foi discutido com o representante do empreendimento turístico.
O deputado federal, Valmir Assunção (PT), prometeu apresentar uma moção de apoio na Câmara dos Deputados, nos próximos dias. O deputado estadual, Mário Negromonte Júnior (PP) também fazer o mesmo na Assembléia Legislativa da Bahia. Outras autoridades também se comprometeram à mediar solução para o problema.
Um dos empresários do ramo hoteleiro em Prado, César Donizeti, responsável pelo Hotel Cahy, postou em sua rede social apoio ao La Isla. Ele disse que “perde todos os envolvidos com o turismo”, destacou. Segundo ele, ‘o La Isla é uma das referências em hotelaria do município do Prado”, pontuou.
Entenda o caso
Há mais de uma década o empreendimento turístico foi erguido em solo pradense, na época, com o nome de ‘Ilha da Alegria’. De lá para cá, ambientalistas criticam a intervenção humana sobre o manguezal.
Depois da ‘Ilha da Alegria’ passar por problemas financeiros, numa transação envolvendo milhões de reais, o Banco Sofisa assumiu a dívida e os compromissos de manter o empreendimento turístico aberto, que passou a ser chamado de Resort La Isla.
No último mês de agosto, com o rompimento de uma faixa de terra em frente ao empreendimento, o mar avançou e destruiu boa parte da frente do Resort. Uma barraca de praia foi desmontada, e dois piers foram retirados. Diariamente, o trabalho era conter o avanço das águas sobre outras obras construídas.
Segundo responsáveis pelo empreendimento, há um projeto para construção de um quebra-mar, em frente ao Resort, inclusive já autorizado por órgãos de licenciamento ambiental, reiterando ser justamente a falta destas obras o motivo do embargo.
Atualmente, o Resort La Isla mantém quase 100 postos fixos de trabalho e outros quase 200 empregos, em contratações temporárias, para o período de verão, todos com registro em carteira. Outro fator considerado é a circulação na economia local, com a compra de produtos e serviços para atender aos quase 5 mil turistas, que se hospedam todos os meses no resort.
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