Com o objetivo de proteger a mata atlântica da retirada de árvores nativas para confecção de artesanato, o Ministério Público da Bahia, por meio da Promotoria de Justiça Regional Ambiental de Teixeira de Freitas, firmou uma parceria com o Instituto Chico Mendes. A campanha vai contar com recursos da conta Mata Atlântica com o apoio do Conselho Gestor do Mosaico de Áreas Protegidas do Extemo Sul da Bahia, segundo informou o promotor de Justiça Fábio Fernandes Corrêa, coordenador Regional do Núcleo Mata Atlântica (Numa) – Costa das Baleias.
O dinheiro será investido em ações para conscientizar o consumidor no sentido de não adquirir os produtos do chamado �??industrianato�?�, o artesanato feito com árvores nativas. �??Há anos o extremo sul do estado sofre com a supressão de sua flora�?�, destacou o promotor, ressaltando que entre as espécies usadas para a produção de enfeites e utensílios – como gamelas e colheres – estão �??árvores raras e em extinção, normalmente extraídas de terras particulares, indígenas e até mesmo do entorno e do interior dos Paques Nacionais do Descobrimento e Monte Pascoal.
A campanha já tem material produzido, e conta, ao todo, com oito outdoors espalhados em pontos estratégicos do extremo sul, além de mil cartazes e 20 mil folhetos que serão distribuídos durante o carnaval nas cidades turísticas de Porto Seguro (inclusive no aeroporto do município), Prado e Santa Cruz de Cabrália. Além dessas peças, também foram produzidas camisetas com a marca da campanha, além de um spot de rádio que será veiculado 600 vezes em três diferentes emissoras regionais.
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