O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, afirmou nesta quarta (26) que 4.600 agentes públicos já foram demitidos no atual governo em decorrência de investigações realizadas pelo órgão para coibir o desvio de verbas públicas. Ele participou de audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados sobre denúncias de irregularidades de contratos mantidos pelos ministérios com organizações não governamentais (ONGs).
Segundo o ministro baiano, 1.585 ONGs recebem recursos federais. Desde 2011, o número de convênios vem sendo reduzido �?? de 3,6 mil, naquele ano, para 1,4 mil hoje -, em razão de maiores exigências da União para a celebração desses contratos. Segundo ele, 2.690 mil organizações não governamentais estão impedidas de fazer convênio com o poder público, em razão de problemas anteriores.
Hage explicou ainda que a CGU faz tanto avaliações de programas de governo, de iniciativa própria, como auditorias investigativas, provocadas por denúncias. Ele citou especificamente as Operações Voucher, Esopo e EPA, feitas em conjunto com a Política Federal, como exemplos mais recentes.
A Operação Voucher foi destinada a dissolver esquema de desvio de recursos públicos do Ministério do Turismo. A Esopo combateu fraudes em licitações e mau uso de verbas públicas; e a EPA verificou o desvio de recursos públicos por meio do Instituto EPA �?? Espaço de Produção ao Desenvolvimento Sustentável e a Cooperativa dos Trabalhadores Autônomo.
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