O empresário Vítor Aguiar foi morto na madrugada do dia 19 de dezembro de 2015, quando ele estava num churrasco, em companhia de nove amigos, na casa que mantinha para fins de lazer, localizada Bairro Universitário, em Teixeira de Freitas.
O Departamento da Polícia Técnica (DPT) apurou que houve um único e certeiro disparo de arma de fogo, realizado de fora para dentro da casa, transfixando o portão de chapa metálica.
O morador de uma casa vizinha ao local do crime passou a ser o principal suspeito. Renilton Prachede Rodrigues (20 anos) foi preso preventivamente por decisão da Justiça Criminal de Teixeira de Freitas.
Depois de participação na reconstituição do crime e de se envolver em várias contradições, o acusado confessou ser o autor do disparo que tirou a vida do empresário. O motivo, segundo informou, seria o barulho das festas frequentes naquela casa, onde aconteceu o crime.
No celular de Renilton foram localizadas fotografias onde ele aparece fazendo gestos típico dos integrantes de grupo criminoso, fotos de vítimas de homicídios, de um pó repartido numa mesa (que os policiais acreditam ser droga), dinheiro em notas variadas, junto com uma faca, além de uma filmagem realizada do celular apreendido, em que se percebe jovens numa esquina, vendo com empolgação, um veículo dar “cavalo de pau”. A soma desses fatores indicam predisposição à atividade criminosa.
Indiciado, Renilton Prachede Rodrigues vai responder por autoria do homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena para esse tipo de crime é de 12 a 30 anos de reclusão. Por determinação da justiça, apesar do pedido apresentado pela Polícia Civil, o acusado permanece em liberdade, desde o último dia 04 de fevereiro, enquanto aguarda julgamento para o crime.
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