O músico Gabriel Alves precisou procurar a polícia para entrar na área obstetrícia do Hospital Beneficência Portuguesa de Campos, em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. E só entrou quando a polícia chegou.
A médica impediu a entrada do marido durante o parto da filha, que aconteceu na madrugada desta terça-feira, dia 23. Infelizmente, o momento em que sua filha veio ao mundo ele não pôde acompanhar.
Com a ajuda de um amigo, o pai conseguiu gravar um vídeo registrando a discussão dele com a médica, sendo impedido de assistir ao parto de sua filha. O caso chamou atenção pelo descumprimento da lei nº 11.108, que autoriza a presença de um acompanhante indicado pela grávida durante o procedimento.
No vídeo, a médica argumenta que “O hospital não tem essa estrutura, como nenhum outro hospital tem, essa estrutura de um box individual. A lei existe? Existe, a gente sabe que ela existe, mas o diretor não libera por causa disso. Isso foi explicado a esse senhor desde a hora que ele chegou aqui. A esposa dele inclusive já teve o bebê, está quieta lá no canto dela, fazendo o papel lindamente dela de mãe e o senhor está ‘aporrinhando’ desde que chegou aqui”, exaltou-se ela.
E continua, “pabe por que você não pode? Porque o diretor não permite. Aqui no hospital não tem uma estrutura de cada ‘pacientezinho’ no seu box, direitinho. Todas as mulheres estão lá, amamentando, sem roupa, só por isso. Por respeito às outras mulheres”, alegou.
A médica ignorou a referida lei, mesmo após o pai fazer a leitura sucessivas vezes. O trabalho dela como profissional de saúde, neste caso, foi bem sucedido. O mesmo não se pode dizer no trato das pessoas, em situações críticas e de estresse. A jovem se envolveu numa polêmica desnecessária que estampa em manchetes nos quatro cantos do país e ainda vai ser levada à justiça para pagar indenização ao casal, diga-se de passagem, com causa com grandes chances de mérito.
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