Começo do mandato de Marcelo Angênica é marcado por práticas do passado sombrio

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Não é que o governo de Marcelo Angênica tenha a obrigação de ser diferente. O peso do seu mandato recai sobre a confiança do eleitor do município de Itamaraju depositada na promessa de um governo transparente, participativo e democrático.

Na época da campanha eleitoral, o agora prefeito, denunciava a prática dos governos envolvidos nos escandâlos do mensalão, do petrolão e ainda nos desmandos dos governos que passaram pelo município nos últimos 20 anos.

No primeiro mandato de Frei Dilson (1996-2000), tinha o super secretário Eduardo e as muitas denúncias de irregularidades. Saiu o Frei e entrou Tassizo Carletto (2001-2004). Não passou de um mandato, muito por causa do jeito de administrar no modelo de centralização do poder, ao estilo mão de ferro de Márcia Carletto. De certo modo, parece que o povo gostou desse modelo, isto porque, Lucilene Curvello adotou esse estilo nos 12 anos que se seguiram, ao longo dos mandatos de Frei Dilson (2005-2008 e 2009/2010) e Pedro da Campineira (2010/2016).

Em 2017 o prefeito Marcelo Angênica está permitindo que seja implantado um super secretário, ao delegar à ele o poder de contratações e mais contratações. Tomara que este mandato não seja lembrado pelas licitações e mais licitações, muitas delas suspeitas de práticas contra o dinheiro público.

Durante a campanha eleitoral, o atual prefeito pregava que o município de Itamaraju deveria ser tirado do atrasado administrativo, provocado por grupos políticos para se beneficiar da máquina pública, com a nomeação e a contratação de apadrinhados políticos.

Muito do que o atual prefeito condenava nos mandatos anteriores é prática no seu próprio governo. A denúncia de nomeação de pessoas com gratificação de 100%, a suspeita de simulação do processo licitatório para beneficiar pessoas ligadas ao prefeito, são apenas alguns exemplos.

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