Foto: Antônio Barros/Agência Brasil
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-AL), afirmou que já possui 65 das 171 assinaturas para a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a política de preços da Petrobras, de acordo com informações do Scoop. A coleta das assinaturas começou a ser feita na madrugada desta terça-feira (21) pelo líder do PL, deputado Altineu Côrtes.
O inquérito tem a finalidade de investigar supostas irregularidades no processo de definição de preços dos combustíveis e derivados de petróleo no mercado interno. Só em 2022, o valor da gasolina vendida pela estatal acumula alta de 31%, enquanto o diesel subiu 68%.
De acordo com fontes do Scoop, o intuito é �??fazer uma devassa�?� na Petrobras, atacando ineficiências e endividamento, com objetivo de mostrar que o modelo de gestão é ultrapassado.
Não há um prazo para instalação de uma CPI, mas é preciso que o requerimento de abertura seja assinado por um terço dos membros da Casa, ou seja, por 171 deputados.
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou ser contra a abertura da CPI e defendeu a adoção de medidas para diminuir o impacto do aumento dos preços dos combustíveis para o consumidor.
José Mauri Coelho renunciou ao cargo de presidente da Petrobras nesta segunda-feira (20). Apesar da saída ter esfriado um pouco a possibilidade de instalação da CPI, a base de apoio ao governo segue com a intenção de investir Coelho e outros dirigentes.
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