Torcedor declarado do Olympique de Marselha, o presidente da França, Emmanuel Macron, vem se mostrando bastante engajado quando o assunto é um dos rivais do seu time: o Paris Saint-Germain. Dias após revelar que conversou com Mbappé sobre a permanência do jogador na capital francesa, o político falou o quanto gostaria de ver a lenda Zinedine Zidane como treinador do PSG.
O clube não está oficialmente em busca de um novo técnico, até porque Mauricio Pochettino ainda é o dono do cargo. Apesar disso, já faz um tempo que a imprensa da França vem especulando sobre a possível contratação de Zidane. Em entrevista à rádio francesa RMC, Macron disse acreditar que a contratação do ex-meia pelo time parisiense seria positiva para o país.
“Eu não conversei (com Zidane), mas tenho uma grande admiração por ele, como jogador e treinador. Ele venceu três Liga dos Campeões com o Real Madrid, que é algo que queremos para nossos clubes. Queremos ele de volta para promover a França. Eu espero, pelo impacto que teria na liga francesa e para a França, que Zidane volte e treine um grande clube francês, seria ótimo”, afirmou o presidente.
Macron ainda disse que o seu papel enquanto presidente é “dizer que a França é uma grande nação para o esporte e o futebol, e que há pessoas maravilhosas aqui que amam este esporte”. O político argumentou que quer os melhores jogadores atuando no país e que atletas que fizeram sucesso na França, como Zidane, retornem para acrescentar no esporte do páis.
“�? importante para nós que os melhores jogadores que nós treinamos, que brilharam em nível internacional, possam voltar ao nosso país”, disse durante a entrevista à RMC.
Essa não foi a primeira vez que Emmanuel Macron “interferiu” em contratações do PSG. Recentemente, ele revelou em entrevista ao jornal Le Parisien, que teve uma conversa com Kyllian Mbappé, enquanto o jovem astro, então na mira do Real Madrid, ainda negociava sua renovação com o PSG. Na ocasião, afirmou ter dado conselhos ao atacante porque “o papel de um presidente é defender o país”.
Além disso, quando Neymar foi contratado pelo PSG em 2017, o presidente afirmou ao dono do clube, o magnata árabe Nasser Al-Khelaifi, que ele estava trazendo “ótimas notícias” para o país.
A situação do comando técnico do clube parisiense, contudo, permanece nebulosa. Pochettino tem contrato por mais um ano e chegou a comentar o assunto nesta semana, quando brincou ao dizer que é “demitido toda semana”, mas que está tranquilo sobre o próprio futuro.
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