A Polícia Civil de São Paulo identificou dois supeitos de participar do tiroteio em Paraisópolis, durante agenda de campanha do candidato ao governo paulista Tarcísio Freitas (Republicanos), nessa segunda-feira (17/10). Ao todo, segundo a polícia, oito pessoas estiveram envolvidas na troca de tiros.
Os dois suspeitos identificados são Felipe Silva de Lima, 27, que dirigia uma moto, e Rafael de Almeida Araujo, que estava na garupa dele.
O primeiro suspeito foi baleado durante o confronto e não resistiu aos ferimentos. Ele tinha duas passagens por roubo. Rafael, por sua vez, está foragido.
Tarcísio participava de inauguração do primeiro Polo Universitário de Paraisópolis, no final da tarde dessa segunda, quando houve uma troca de tiros. O candidato e a equipe não foram feridos. O ex-ministro da Infraestrutura do presidente Jair Bolsonaro (PL) disputa o segundo turno em São Paulo contra o petista Fernando Haddad.
Vídeos feitos por jornalistas e testemunhas que acompanhavam a agenda de campanha gravaram o momento em que tiros são disparados e interrompem o ato político. Veja:
Entenda a movimentação Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a dupla de suspeitos identificados estava em uma moto e se aproximou do local onde estavam os policiais militares à paisana que reforçavam a segurança do evento, antes do ocorrido.
Os PMs teriam abordado os dois homens para ver se eles portavam armas e, como não encontraram nada, liberaram os suspeitos. Ainda de acordo com a pasta, a dupla voltou armada ao local, acompanhada de um grupo em que se via pelos menos �??duas armas longas�?�.
Foi neste momento, segundo o órgão do governo, que teve início o tiroteio que interrompeu a agenda de Tarcísio. Dentro do prédio, o candidato do Republicanos, seguranças, assessores e jornalistas que cobriam o evento de campanha se abaixaram para se proteger dos disparos.
Na rua, um dos tiros acertou Felipe Silva de Lima, 27 anos, que aparece pilotando a moto nas imagens gravadas pela equipe de segurança de Tarcísio. Ele foi levado ao Hospital Campo Limpo, mas não resistiu. O homem que estava na garupa, que é procurado pela Justiça por roubo, sobreviveu ao tiroteio.
O secretário da Segurança Pública, general João Camilo Pires de Campos, afirmou que não considerava que o tiroteio tivesse sido um atentado contra o candidato do Republicanos, embora não tenha descartado nenhuma hipótese. Tarcísio disse que não classificou o episódio como atentado, mas como um �??ato de intimidação�?� à presença dele na favela paulistana.
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