O diretor-geral da PolÃcia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, será investigado pela PolÃcia Federal. A corporação instaurou nesta quinta-feira (10/11) um inquérito contra Vasques após pedido do Ministério Público Federal (MPF). O processo será conduzido pela Superintendência da PF em BrasÃlia.
Silvinei passou a ser alvo de crÃticas de diferentes órgãos e setores polÃticos após operações da PRF durante o segundo turno das eleições. As ações, realizadas em diferentes estradas, contaram com maior atuação no Nordeste, região em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve mais votos no primeiro turno.
Em vÃdeos que circularam no dia do pleito, vários eleitores nordestinos em transporte público se queixaram de que não estariam conseguindo chegar aos locais de votação.
Blitzes ilegais As blitzes, no entanto, foram proibidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte vetou tais práticas no dia das eleições justamente para não comprometer o processo. Mesmo assim, policiais rodoviários teriam executado as ações ilegais sob orientação de ofÃcio expedido pelo diretor-geral da corporação.
No mesmo dia, Silvinei postou nas redes sociais uma mensagem de apoio a Jair Bolsonaro (PL). Em publicação no story do Instagram, Vasques divulgou uma imagem da bandeira do Brasil, com a seguinte mensagem: “Vote 22. Bolsonaro presidenteâ€. Ele apagou o post, mas a imagem viralizou nas redes sociais.
Vasques também pode ser investigado por uma possÃvel omissão em relação aos bloqueios de rodovias que ocorrem em todo o paÃs, desde a divulgação do resultado legÃtimo das urnas.
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