Quanto custa montar um carro de Fórmula 1?

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Qual o preço de um carro de Fórmula 1? A Fórmula 1 é a categoria rainha do automobilismo e o Campeonato do Mundo acolhe os melhores pilotos e as melhores máquinas.

Muitas são as viagens que anualmente se fazem e que obrigam a uma logística tremenda entre os times que competem nesta modalidade, que é muito popular no Brasil.

A Fórmula 1 percorre os quatro cantos do mundo e isso obriga a despesas tremendas. Por isso, competir nesta modalidade não é para qualquer carteira.

Até porque os carros, sobretudo eles, são construídos em uma base de elementos de primeira gama. Tudo tem que estar na perfeição, os melhores componentes são utilizados e estes custam mais caro, como é lógico.

Antes da ‘luz verde’ acender quer só um pequeno exemplo? O chassi é produzido na sua quase totalidade em fibra de carbono e pode custar R$ 3,6 milhões.

Se achou curioso, fique por dentro de outros valores na produção de um carro de Fórmula 1.

 Equipes têm teto orçamental

Na montagem de um carro as equipes têm de ter sempre presente na mente que não podem ultrapassar o teto orçamental da estrutura e que este acaba por ter de cumprir as regras estabelecidas pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) que, nessa temporada, estabeleceu um teto de R$ 763,8 milhões.

Em um momento em que questões do ambiente estão na primeira linha das preocupações de muitas organizações, sobretudo ao nível de gases poluentes e do uso de plásticos, reduzir os compósitos utilizados poluentes é prioritário. Aliás, essa política de defesa do ambiente acompanha outras áreas que têm tido tolerância zero à produção de novos componentes com plásticos.

Cada equipe não pode gastar mais de R$ 763,8 milhões em tudo que diz respeito ao Campeonato do Mundo de Fórmula 1. Ou seja, nesse valor já têm de estar incluídas viagens e despesas com logística, além da produção do bólido.

E ao longo da temporada existem sempre correções que a FIA manda fazer e os times têm de ter orçamento de folga para isso.

Só o volante pode custar R$ 261 mil

A produção de um carro de Fórmula 1 acarreta uma despesa altíssima que, em média, pode chegar aos R$ 78,5 milhões.

Alguns componentes chegam mesmo a custar verdadeiras fortunas. Você sabe, por exemplo, quanto custa um volante da Red Bull nessa temporada? R$ 261 mil. Mas tem mais.

A questão da estabilidade do carro é fundamental e por isso as asas dianteira e traseira são vitais para o sucesso nas competições.

Dada a importância destes elementos, a sua produção acaba sendo mais cara. No caso da Red Bull, as asas chegam ao R$ 1,1 milhão.

Ainda assim, é o motor e o câmbio que acabam por pesar mais na fatura de uma temporada em um time de Fórmula 1.

O preço do Halo

Outra componente muito cara na produção de um carro de Fórmula 1 é o Halo, esse elemento que de umas épocas a esta parte integra os bólidos.

Fabricado em titânio e colocado acima do cockpit para funcionar como elemento de proteção do piloto, o Halo combina leveza e durabilidade para que a segurança seja total.

Então, a produção do Halo acaba por custar perto de R$ 90 mil.

Mas é um dinheiro bem investido, já que o Halo tem salvado vidas na Fórmula 1.

Cada time produz 3 carros por piloto

Ainda na questão financeira é importante destacar que cada equipe pode produzir até um máximo de 3 carros por piloto.

Geralmente, cada time tem 2 pilotos, não contando os reservas que fazem testes ou rendem os pilotos principais quando estes não podem competir, por algum motivo.

Assim, dá para ver que é necessário muito dinheiro para enfrentar cada temporada nesta modalidade bem empolgante.

Fórmula 1 conquista apostadores

A Fórmula 1 obriga os times ao gasto de verdadeiras fortunas, mas é também gigante a emoção que este esporte acaba gerando.

Milhões de pessoas se ligam nas corridas da mais alta categoria do automobilismo. E muitas aproveitam para acelerar também com prognósticos em casas de apostas, tentando alcançar algumas somas interessantes. Tem até guias para apostar em Fórmula 1,

O catálogo de mercados na Fórmula 1 é bem caprichado na Betano, mas existem outras casas de apostas confiáveis onde pode arriscar seus palpites.

Como funcionam as apostas na Fórmula 1

Para apostar na Fórmula 1 existem várias linhas. A mais comum e popular entre a comunidade apostadora brasileira é apostar no vencedor de uma corrida.

Mas você pode também apostar no campeão da temporada (apostas de longo prazo). É também muito comum apostar no time que vence o Campeonato Mundial de construtores.

Só que o mercado de Fórmula 1 é variado ao ponto de existir também a possibilidade de apostar na quantidade de vitórias de pilotos e escuderias nos diversos GP.

Existem apostadores, por seu lado, que entendem que pode ser lucrativo lançar prognósticos na quantidade de pódios dos pilotos.

A Fórmula 1, que em 2023 terá uma corrida de rua noturna em Las Vegas, é uma boa modalidade esportiva para quem adora apostas ao vivo. Todas as corridas são emotivas e imprevisíveis.

Dentro das apostas o leque é tão extenso que alguns apostadores gostam, por exemplo, de arriscar prognósticos na composição do grid para o Grande Prêmio.

Já outros preferem lançar palpites sobre a primeira escuderia a parar ou desistir no traçado.

Como dá para ver, o mercado é robusto e existem opções para todos os gostos.

Mas para se dar bem é importante conhecer as dinâmicas dos pilotos, coletar informações sobre o traçado e até, imagine, as condições climáticas que têm tremendo impacto no resultado de uma corrida.

Acelere neste mercado onde tem muita estrada para percorrer e aproveite as muitas chances em um esporte que é muito aclamado no Brasil, um país que tem grandes referências nesta modalidade.

Brasil tem legado na Fórmula 1

O país do samba há muito que tem seu nome cravado na história da Fórmula 1, tendo oferecido enormes campeões.

Ayrton Senna é uma dessas lendas da modalidade.

O brasileiro é grande ídolo de Lewis Hamilton, britânico que é cidadão honorário do Brasil pelo respeito que sempre demonstra com nosso país e por Ayrton Senna.

Também Emerson Fittipaldi, o primeiro brasileiro a vencer na F1, quando conquistou o GP de Watkins Glen em 1970, é uma lenda da Fórmula 1, tal como Nelson Piquet, outro nome de elite do Brasil no esporte automóvel.

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