O crime de natureza hedionda aconteceu na madrugada de quinta-feira (09) para sexta-feira (10), em Araruama, na região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro.
O pai, Jhoão Paulo da Silva (23 anos), foi preso no sábado (11), durante o enterro da filha, realizado na cidade de Cabo Frio, também no estado do Rio de Janeiro. A acusação que recai sobre ele é de estupro de vulnerável qualificado com resultado em morte. A pena é de até 30 anos. Ele nega o crime.
Em depoimento à polícia, a mãe, Emanuelle Souza, contou que não percebeu nada suspeito até encontrar a filha já fria, quando o dia amanheceu.
A bebê, Luz de Souza Reis (27 dias), passou a noite com os dois. De manhã foi levada pelo pai ao hospital da cidade, onde a equipe médica atestou o óbito e desconfiou do caso. A bebê nasceu na Maternidade de São Pedro da Aldeia, no dia 14 de janeiro de 2023.
A Polícia Civil foi acionada e instaurou procedimento para investigar as causas da morte. Perícia realizada no Instituto Médico Legal (IML) apontou que a bebê morreu em decorrência de laceração do corpo frágil, provocada por penetração em suas partes íntimas.
De acordo com as investigações, o pai confirmou ter dormido com a bebê durante a madrugada. “Eu estava na casa com a mãe da criança. Durante a madrugada ela [a bebê] passou mal e fui tentar acalmá-la”, contou.
A mãe contou à polícia que, no dia do crime, deu banho na filha e a colocou para dormir. De madrugada, amamentou a menina e, logo depois, caiu no sono. O pai, então, teria aproveitado para pegar a bebê, longe de seus olhos e cometido o crime. No dia seguinte estranhou ao pegar a filha no carrinho e perceber que ela estava com o corpo gelado.
O delegado de polícia, Renato José Perez, contou que as investigações apontam o pai como o principal suspeito do crime. Caso isso se confirme, depois de matar a própria filha estuprada ainda teve a coragem de acompanhar todo o fato ao lado dos familiares, participar do velório e até chorar pela morte da menina, sem demostrar nenhum remorso.
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