A Páscoa é celebrada, geralmente, em família e com uma mesa recheada de doces e muitas outras coisas boas. É, no entanto, importante lembrar que nada deve ser compartilhado com o seu amigo de quatro patas. Quem o diz é Cláudia Domingues, veterinária na ZU, em comunicado.
Aliás, a especialista até fez uma lista com os cinco alimentos que são mesmo completamente proibidos não só nesta época do ano, mas sempre.
1- Chocolate
“Quem nunca recebeu chocolates na Páscoa? Nesta época do ano é preciso ter especial atenção para que não tenham acesso a nenhum chocolate, visto que é extremamente tóxico para eles. A ingestão acidental de chocolate pode afetar o sistema cardíaco, nervoso e respiratório dos animais, provocando vômito, diarreia, agitação e tremores musculares. Em cenários mais extremos, pode levar a arritmias cardíacas, convulsões, danos renais e até à morte.”
2- Pratos com alho e cebola
“Componentes que são muito bem tolerados pelo corpo humano e que fazem parte de todas as nossas refeições, podem não ser aconselhados para ‘pets’. É o caso da cebola e do alho, tão típicos dos nossos refogados. Ambos podem levar a sintomas gastrointestinais severos (vômitos e diarreia) e causar anemias.”
3- Uvas (incluindo as passas)
“A uva contém uma substância tóxica que ao ser ingerida pode provocar insuficiência renal. Após ingestão aparecem vários sintomas como diarreia, vômito, letargia e as tais alterações renais. As passas, por serem uvas desidratadas, causam sintomas ainda mais rapidamente, por concentrarem mais estas toxinas.”
4- Nozes da Macadâmia
“Em geral, frutas secas não são os alimentos mais aconselháveis para animais. Elas têm um alto teor de fósforo e geralmente também contêm altos níveis de gorduras. As nozes da macadâmia, que são muito comuns em bolachas e doces, podem provocar vômitos, fraqueza, incoordenação e hipertermia em cães.”
5- Ossos e espinhas
“É muito frequente darem os ossos a cães para roer, apesar de ser uma prática desaconselhada, mas é preciso ter muita atenção ao tipo de ossos que se dá. Além de poderem danificar os dentes, podendo inclusive parti-los, podem causar obstruções nos pós-boca ou intestinais, ou até mesmo levar à perfuração intestinal, se forem ossos que quebrem-se em lascas (como o frango, por exemplo). Perigos semelhantes poderão ocorrer aos gatos em situações de ingestão de espinhas.”
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