Delegado afirma que morte do empresário Marcos Marinho pode ter sido provocada por vingança

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O delegado Rodolfo Faro, responsável pelo inquérito que apura a morte do empresário Marcos Edilho Pereira Marinho, afirmou que o crime pode ter sido provocado por vingança. Executado no dia 12 de março, na Avenida Fraga Maia, em Feira de Santana, o inquérito foi concluído na última sexta-feira (5), pela Delegacia de Homicídios da região.

Em entrevista ao Nas Ruas e Na Polícia, da Rádio Sociedade News FM, o delegado informou que mesmo com o inquérito concluído, as investigações ainda seguem no sentido de identificar os outros participantes do crime.

 

“Tivemos que antecipar a conclusão parcial dessas investigações e consequente remessa deste inquérito para o Ministério Público em razão da prisão antecipada de um dos investigados, e na data de sexta-feira passada foi feita esta remessa para apreciação do poder judiciário e da denúncia do mandante deste crime. As investigações seguem em andamento com a identificação dos executores, os indivíduos que de fato se encontravam naquele veículo no dia do crime, existem indícios de investigação desse suspeito no qual já foi interrogado que se reservou no seu direito de ficar em silêncio e todas essas diligências foram antecipadas em razão da prisão prematura do investigado. Mas a Polícia Civil vai continuar nas investigações, apesar do inquérito já ter sido remetido com o indiciamento do seu mandante, existem provas suficientes do envolvimento do mesmo da presença no dia do crime, inclusive na posse do veículo utilizado no crime, então o inquérito segue agora para a Justiça e as diligências que seriam ainda realizadas, vão ser realizadas no sentido de identificar os demais envolvidos”, explicou.

 

Segundo o delegado, a motivação do crime pode ter relação com vingança e um atentado na casa do cunhado de Marcos Marinho na cidade de Ipirá.

 

“Existe uma motivação já delineada, existe uma grande possibilidade de ser um crime de vingança por motivação passional, este crime inclusive tem uma relação com o atentado praticado na casa do cunhado da vítima lá na cidade de Ipirá no ano passado, e possivelmente com a morte de um suplente de vereador também naquela cidade. Então estes crimes estariam interligados tendo o mesmo mandante envolvido nestes crimes. Foi uma investigação muito complexa, dependeu basicamente do esforço das equipes no sentido de coletar imagens em toda a cidade, a rota de fuga utilizada pelos indivíduos, inclusive conseguimos flagrar o veículo utilizado no crime três dias antes em um local onde foi se reunir não só o mandante, como os executores. Essa filmagem flagrada do veículo utilizado foi em uma oficina deste indivíduo que foi preso temporariamente, posteriormente liberado, então a polícia vai trabalhar até dar continuidade com essas investigações para provar o envolvimento de todos neste delito”, finalizou.

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