Presidente do Grupo City, Khaldoon Al Mubarak quebrou o silêncio e, pela primeira vez, falou sobre o investimento do fundo no Bahia. O tricolor foi comprado pelo conglomerado dos Emirados Árabes no final do ano passado. Em entrevista que concede anualmente para a TV do Manchester City, clube do qual também é presidente, ele destacou o investimento do Grupo City em equipes ao redor do mundo e afirmou que a ideia é fazer do Bahia uma potência no futebol Sul-Americano. “A última aquisição foi no Brasil. O Brasil é obviamente de onde vem todo o talento, os maiores talentos do mundo saem de lá, e ter agora propriedade de um grande clube, o Bahia, que é semelhante à história do Palermo [da Itália], no sentido de que tem grande história, mas nos últimos anos não colhe grandes resultados, é desafiador”, disse ele. Entramos e agora vamos apoiar a equipe enquanto ela sobe a escada e volta para a ótima posição, como uma das melhores equipes no Brasil. O Bahia se encaixa perfeitamente dentro do nosso Grupo. E claro, em um dos países mais importantes do mundo, no Brasil. Então, esse vai ser mais um clube muito grande dentro do Grupo e um clube que estamos gastando tempo, foco e desenvolvimento”, completou. No primeiro ano no comando do Bahia, o Grupo City investiu pesado na montagem do elenco. O Esquadrão já gastou cerca de R$ 70 milhões em contratações. Mais jogadores devem chegar a partir do dia 3 de julho, data da abertura da janela de transferências. De acordo com o CEO do Grupo City, Ferran Soriano, a temporada 2023 é considerada o “ano zero” da parceria entre Bahia e City. Além das quatro linhas, o grupo planeja alinhar o tricolor ao padrão dos outros clubes do conglomerado em relação a estrutura e tecnologia. Na entrevista, Khaldoon Al Mubarak também destacou o investimento feito no futebol italiano. O Palermo, clube tradicional do país mas que nos últimos anos milita em divisões inferiores, foi comprado pelo Grupo. “Continuamos crescendo de forma muito ponderada. No verão passado, por exemplo, o Palermo se juntou ao grupo. Palermo é um clube com grande história, legado, ótima região, um grande clube, mas com anos em dificuldade. Nós entramos e agora, o Palermo passou da Série C (terceira divisão) para a Série B. Sempre temos um planejamento do que fazemos. Apoiamos o clube, colocamos a direção, montamos a academia, montamos a infraestrutura e aí o time cresce. Não vejo motivos para não esperarem o Palermo muito em breve, esperançosamente, na Série A. Temos muitas aspirações para o Palermo”, analisou.
Presidente do City projeta Bahia como potência na América do Sul
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